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CEO do Grammy defende indicação de Marilyn Manson: “Não olho os crimes”

Além de Manson, os humoristas Louis CK, acusado de importunação sexual, e Dave Chappelle, criticado por falas transfóbicas, foram indicados

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 nov 2021, 12h38

O CEO do Grammy, Harvey Mason Jr., respondeu às críticas que a premiação recebeu após as controversas indicações de Marilyn Manson, acusado por várias mulheres de abuso sexual, e do humorista Louis CK, denunciado em 2017 por cinco mulheres por má conduta sexual. Em entrevista ao site The Wrap, Mason Jr. afirmou que a história pessoal e criminal não será levada em consideração para a elegibilidade de seus prêmios. “Não restringiremos as pessoas que podem enviar seu material para concorrerem ao prêmio”, disse. “Não vamos olhar para a história das pessoas, não vamos olhar para seus antecedentes criminais, não vamos olhar para nada além da legalidade dentro de nossas regras”, completou.

Segundo o CEO, o Grammy não poderia exercer uma discriminação sobre quem participa dos seus eventos. “O que controlaremos serão os nossos palcos, nossos shows, nossos eventos, nossos tapetes vermelhos. Vamos olhar quem está pedindo para fazer parte disso e vamos tomar decisões neste ponto. Mas não impediremos que as pessoas enviem seus trabalhos para que os eleitores decidam”, completou. A cerimônia de entrega dos prêmios será realizada em 31 de janeiro de 2022.

A indicação de Manson – que contesta as acusações de abuso – ocorreu por causa de uma mudança de regra. Ele foi indicado ao álbum do ano por sua contribuição no álbum Donda de Kanye West. Louis CK foi indicado na categoria de melhor álbum de comédia, por Sincerely Louis CK, de 2020, em que ele fazia piada de sua má conduta sexual (vale lembrar que, após ser denunciado, ele assumiu que as alegações eram verdadeiras e se desculpou).

Além dos dois, outros candidatos polêmicos são Dave Chappelle, indicado na categoria de melhor gravação de álbum falado, por 8:46. O comediante fez comentários considerados transfóbicos em seu especial de stand-up, Closer. Há ainda o rapper Da Baby, também indicado por sua participação no álbum Donda. Ele fez um discurso homofóbico e misógino durante um show, no final de julho. Resta saber se algum deles vai aparecer na premiação ou até mesmo levar algum troféu.

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