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‘A Lei do Amor’ é novelão clássico – para o bem e para o mal

Novo folhetim da Globo se apoia em clichês e entrega ao público o que ele costuma buscar nesse tipo de produção - o que não é necessariamente um problema

Por Meire Kusumoto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 out 2016, 23h27 - Publicado em 3 out 2016, 23h08
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  • Como prometido pelos autores Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari, A Lei do Amor, que estreou nesta segunda-feira na faixa das 9 da Globo, é um novelão clássico cheio de melodrama. Sai a trama policial de A Regra do Jogo e a ecológica de Velho Chico e entra o enredo sobre um grande amor que é indesejado pela família do casal. Como nas outras novelas e minisséries de Maria Adelaide, o forte está nos pequenos dramas humanos, como o da protagonista Helô, interpretada nesta primeira fase por Isabelle Drummond, que dará lugar a Claudia Abreu a partir do capítulo de sexta-feira.

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    Helô é filha de Cândida (Denise Fraga), que sofre de uma grave doença, e de Jorge (Daniel Ribeiro), um alcoólatra que perde o emprego na tecelagem de Fausto Leitão (Tarcísio Meira) após faltar ao serviço. Desesperado com a situação financeira da família, que mora em uma cabana e mal tem o que comer, ele decide assaltar a empresa de Fausto, rendendo uma funcionária com uma arma de brinquedo. Ele é preso e, na cadeia, morto. Helô acusa o empresário de ser responsável pelo assassinato do pai, ao mesmo tempo em que se apaixona pelo seu filho mais velho, Pedro (Chay Suede/Reynaldo Gianecchini).

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    Novelão que é, A Lei do Amor se apoia nos velhos clichês das novelas. Helô é a mocinha forte que briga pela família, enquanto Pedro é o rapaz rico que tem bom coração. O caráter dos vilões Magnólia (Vera Holtz), mulher de Fausto, e Ciro (Mauricio Destri/Thiago Lacerda), amigo da família Leitão, já começou a ser desenhado, dois personagens ambiciosos dispostos a tudo por poder e dinheiro. Helô e Pedro se apaixonam em pouco tempo e vivem um amor de cinema, mas fadado ao fim pela intenções de Magnólia, que não acha que a moça mereça o enteado. Nos próximos capítulos, ela vai armar um plano para separar o casal.

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    Mas, apesar dos clichês, o folhetim deu ao espectador de novela o que ele geralmente busca nesse tipo de produção: um casal lindo para quem torcer, vilões para odiar – ou amar, como parece que vai ser o caso de Magnólia, pelas reações nas redes sociais –, um cenário bonito (a fictícia São Dimas, na Grande São Paulo) e enredos misteriosos sobre os passados dos personagens – como o de Magnólia com o pai de Augusto Tavares (Hugo Bonemer). Tudo isso já foi visto, revisto, revirado e repetido, sim, mas depois de tentativas frustradas de emplacar tramas diferentonas nessa faixa, talvez seja um respiro para o público.

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    Repercussão

    Nas redes sociais, os espectadores parecem ter aprovado o primeiro capítulo. Muitos disseram ter sentido falta de “uma novela de verdade” e se derreteram em elogios às atuações de Isabelle Drummond – que realmente defendeu bem o papel de Helô – e Chay Suede – queridinho da Globo desde que encarnou o Comendador José Alfredo na primeira fase de Império (2014). Confira abaixo alguns comentários:

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