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Os nomes que têm sacudido a cena da gastronomia carioca

As inspirações e desafios de sete empresários de restaurantes que despontam na cidade

Por Giovanna Fraguito Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 abr 2024, 18h46 - Publicado em 28 mar 2024, 16h00

A cena da gastronomia carioca ganhou novos nomes nos últimos meses. A coluna selecionou alguns empresários de restaurantes que despontam no Rio de Janeiro para falar de negócios e apresentar um panorama dos investimentos na área.

O primeiro deles é Edu Araújo, 41, que toca seis negócios de sucesso na Zona Sul da cidade – Pope, Quartinho Bar, Chanchada, Café 18 do forte e os recém-inaugurados Dainer e Surubar. A paixão pela cozinha nasceu junto com os salgados e bolos que sua mãe fazia para sustentar a família. Edu, cria do subúrbio, era o responsável pelas entregas. O Quartinho Bar, em 2018, foi a primeira empreitada com o sócio Jonas Aisengart. Formado em publicidade e com experiências em empresas fora da gastronomia, ele continuou a trajetória abrindo mais casas com o jeitinho carioca. “Minha maior inspiração é a própria cidade. Meu objetivo é movimentar as ruas e esquinas com lugares interessantes e que conversem de algum jeito com a cultura local. Esse é meu maior projeto. E por isso, acabo deixando de lado minhas aspirações e pretensões para ter um olhar cada vez mais sensível para o ser mais intrigante, interessante e complexo que já conheci: o carioca”.

Pedro Coronha, 26, está entre as novidades. Formado em Gastronomia pela Alain Ducasse no Rio, foi eleito Chef Revelação pela Veja Rio Comer & Beber em 2022. Está abrindo seu próprio negócio, o Koral, em Ipanema. Um restaurante de comida moderna, leve, com foco em produtos da terra ao mar. “Sempre tive vontade de abrir meu próprio negócio, e também sempre soube que não seria fácil. A gente ouve muito ‘empreender no Brasil não é pra qualquer um’, mas é um desafio interessante. Minhas inspirações são muitas, os lugares que tive a oportunidade de conhecer e absorver influências, mas, com certeza, o que mais provoca a vontade de abrir um restaurante é que gosto de criar conceito e conectar ideias com a prática”.

Anna Edith, 38, ocupa o papel de empresária e restauratrice do italiano D’Amici Ristorante, e do japonês Yujo. Ela é formada em administração e pós-graduada em Gestão Empresarial. “Desde que minha filha nasceu, comecei a buscar projetos e trabalhos que me proporcionassem uma satisfação pessoal. Como funcionária pública, não conseguia ver meu trabalho de forma colaborativa na sociedade. Então surgiu a oportunidade de trabalhar com gastronomia, não como chef, mas na gestão do negócio. Me encantei pela gestão de restaurantes, apesar de ser um segmento difícil. E diante de todo o cenário econômico que temos no Rio, poder gerar diretamente cem empregos e inúmeros indiretos, conseguir fomentar a economia, receber turistas, é gratificante”.

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Outra mulher no comando, à frente da Fare Trattoria e Pizzaria, é Karla Campos, 40, que tem história no empreendedorismo gastronômico. Desde a escola começou a vender brigadeiro e sanduíche natural. Em 2010, abriu sua primeira franquia do Grupo Trigo, o Koni. Ainda durante a pandemia, em 2021, abriu a franquia Amélie Creperie. Com o sonho de abrir seu próprio restaurante, criou o italiano Fare. “Era uma vontade grande ter minha marca. O recado que deixo para as pessoas é: corra atrás dos sonhos, que o empreendedorismo traz muitos desafios, traz emoções, criatividade, amadurecimento, é um misto de sentimentos e de crescimento. A Fare é muito mais do que um restaurante, é a realização de um sonho. Os clientes e colaboradores fazem com que o negócio dê certo”.

Já a dupla Patrick Szklarz e Patrick Stern, ambos de 32 anos e empresários com experiência no sistema financeiro, enxergou uma oportunidade de mercado da gastronomia carioca em 2019, quando Szklarz trabalhava como advogado. Assim nascia o Jappa da Quitanda (o “p” duplo é referência ao nome dos sócios), restaurante de gastronomia japonesa contemporânea e descomplicada. De lá para cá, abriram unidades em Copacabana, Ipanema, Niterói e Barra da Tijuca. “A gente veio para disputar o mercado. É um trabalho de dedicação, a gente dedicou mesmo os últimos dois anos da nossa vida nisso. E descobri o nosso propósito, uma das coisas que mais nos dão prazer é mudar a vida de quem está com a gente”.

De todos, um nome se sobressai pela força econômica de seus negócios: Marcelo Torres, eleito duas vezes pela VEJA restaurateur do ano, à frente do grupo BestFork Experience, que possui dez marcas (Giuseppe, Giuseppe Grill, Giuseppe Square, Giuseppe Mar, Yüsha, Nolita, Xian, Laguiole Buffet e, recentemente, a Villa Riso e o megaprojeto Nolita Roastery). Todas sob a batuta do empresário que, junto a uma equipe de 1000 colaboradores, conduz a operação do grupo. Hoje o BestFork Experience é o maior da cidade em seu segmento. Graduado em Direito, Marcelo fez investida no ramo de gastronomia em 1993, abrindo o primeiro restaurante. De lá para cá, migrou sua carreira para se dedicar integralmente à sua paixão: restaurant designing e experience making. Abriu agora o Nolita Roastery, com 3.500 metros quadrados no New York City Center, na Barra da Tijuca.

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Anna Edith e Karla Campos -
Anna Edith e Karla Campos – (./Divulgação)
Patrick Stern e Patrick Szklarz -
Patrick Stern e Patrick Szklarz – (./Divulgação)
Marcelo Torres -
Marcelo Torres – (./Divulgação)

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