Dan Stulbach sobre ‘O Vendedor de Sonhos’: ‘Aprendi muito’

Dan Stulbach: agenda lotada pós-CQC

Publicidade

Raquel Carneiro

O ano de 2016 começou agitado e conturbado para Dan Stulbach. O ator e apresentador, que rescindiu o contrato com a Band em março, três meses após o anúncio do fim (ou hiato) do programa CQC, entrou em uma intensa agenda de filmagens do filme O Vendedor de Sonhos, adaptação do best-seller de mesmo nome de Augusto Cury, dirigido por Jayme Monjardim.

Cartaz do filme ‘O Vendedor de Sonhos’

Publicidade

Continua após a publicidade

“Foi uma experiência muito boa. Um processo interessante e intenso. Filmamos todos os dias durante dois meses”, diz Stulbach. Na trama, o ator interpreta Julio César, um psicólogo que decide se matar. No alto de um prédio, pronto para se jogar, ele é interrompido por um desconhecido (César Troncoso) que o questiona sobre a vida e especialmente a decisão de desistir de tudo.

“Logo na primeira cena, meu personagem quer se matar. Para não ficar vazio, trouxe o dilema do livro para mim. Repensei minha vida. Aprendi muito. Refleti sobre as questões escritas pelo Cury, como o vazio, a caminhada, as agonias do dia a dia e os momentos em que pensamos em desistir. Pensei várias vezes em desistir quando era mais novo. Então, não tem nada ali no filme que não seja pessoal”, conta, antes de arrematar: “É o filme mais bonito que o Jayme já fez”.

LEIA TAMBÉM:
‘Não escrevo para fazer sucesso’, diz Augusto Cury
Dan Stulbach assina rescisão de contrato com a Band

Enquanto o longa, previsto para dezembro, não estreia, Stulbach utiliza sua paixão pelo cinema e pela dramaturgia em dois programas da TV. Esta semana, ele estreou a produção Cine Rooftop, da Paramount Channel, ao lado de Maria Fernanda Cândido e André Frateschi. No programa semanal, os apresentadores se revezam para falar sobre a sétima arte ao lado de convidados variados da área.

Em novembro, ele lança na Band o programa Era Uma Vez… Uma História do Brasil, que vai narrar e onde fará esquetes sobre a história do país. “A ideia é falar sobre o que não é contado nas escolas”, diz.

Ao ser perguntado se ainda voltaria ao CQC, caso o programa retorne à grade da Band, Stulbach é rápido: “Primeiro, ele precisa voltar. Se o telefone tocar lá em casa com o convite, então eu penso”.