O que dizem os números de audiência de ‘A Sociedade da Neve’ na Netflix
Baseado em uma história real, filme conta saga dos sobreviventes de uma queda de avião na Cordilheira dos Andes em 1972
A Sociedade na Neve segue em primeiro lugar no top 10 de produções mais vistas em língua não inglesa da Netflix pela segunda semana seguida. Produzido por Espanha, Uruguai, Chile e Estados Unidos, o filme conta a história real dos sobreviventes da queda de um avião no meio da Cordilheira dos Andes. Lançado em 4 de janeiro, o filme já acumula 124 milhões de horas consumidas na plataforma, além de 51 milhões de visualizações desde sua estreia. Na semana de 8 a 14 de janeiro, a biografia teve 68,3 milhões de horas assistidas ao redor do mundo, ocupando o top 10 de 93 países. Com uma divulgação simplória, o filme chama a atenção do público por seu conteúdo impressionante de uma história que vai além da luta por sobrevivência.
Em segundo lugar no ranking, o filme chinês CJ7 – O Brinquedo Mágico (2008) teve apenas 3,8 milhões de horas reproduzidas e 2,6 milhões de visualizações. Nas posições seguintes estão o japonês Kingdom III: Flame of Destiny; o indiano Hi Papa; o mexicano Desierto; Hi Nanna, outro da Índia; o espanhol Destinos à Deriva — que ocupa o ranking há impressionantes 13 semanas; o brasileiro Meu Cunhado é Um Vampiro — em sua terceira semana seguida no top 10; o sueco Agradecimento e Desculpas; e Air Mata di Ujung Sajadah, da Indonésia.
A história de A Sociedade da Neve
Em 1972, um avião que levava um time de rugby uruguaio para uma competição no Chile caiu na Cordilheira dos Andes. O acidente, em local inóspito, levou os passageiros a recorrer a um último expediente para sobreviver: o canibalismo – fato que contribuiu para a popularidade do aflitivo caso nos últimos cinquenta anos. A Sociedade da Neve, dirigido pelo espanhol J.A. Bayona, explora os desafios enfrentados pelos passageiros e as estratégias adotadas por eles, em clima de cooperação. Das 45 pessoas que viajavam no avião, 29 sobreviveram à queda e, ao fim de 72 dias, apenas 16 foram encontradas. Hoje, 14 estão vivas.
A maioria dos sobreviventes tinha por volta de 20 e poucos anos à época e hoje está na casa dos 70. Após retornarem às suas vidas “normais”, os rapazes terminaram seus estudos universitários, formaram suas famílias e se dividiram entre aqueles que rapidamente se tornaram vocais sobre o acidente, atuando como porta-vozes do Milagre dos Andes, e os que demoraram algumas décadas para vir a público com suas perspectivas pessoais. Nesse meio-tempo, vários membros do grupo publicaram livros sobre o caso e se tornaram palestrantes motivacionais, compartilhando as lições de resiliência aprendidas com a experiência traumática. Até hoje, os homens costumam se reunir em memória dos colegas mortos.
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