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Por Kelly Miyashiro
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Com Fafá e Brown, ‘The Voice+’ enfim chega à altura de seus calouros

Em sua segunda temporada, programa com participantes acima de 60 anos ganhou pontos ao elevar a idade e a bagagem cultural dos técnicos

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 fev 2022, 16h56 - Publicado em 21 fev 2022, 12h07

Nem só de talento sobrevive um músico – regra válida para muitas outras áreas, aliás. Desde sua estreia, no ano passado, o The Voice+, da rede Globo, confirma essa máxima. Versão do popular programa de calouros, mas voltada para participantes com mais de 60 anos, a atração, agora em sua segunda temporada, vem apresentando no palco desde cantores amadores até muitos que já foram profissionais, mas acabaram longe dos holofotes por motivos variados. Diversas mulheres, por exemplo, abandonaram os palcos a pedido (ou melhor, exigência) dos maridos. Um outro tanto de participantes ainda vive de música graças ou a composições que foram sucesso no passado, ou em bandas das mais variadas, como aquelas que animam festas de casamento e formatura. A mistura de tipos, com suas histórias e bagagens, e o repertório musical apinhado de clássicos da música brasileira são centrais no apelo da produção. Outra parte importante fica sob a responsabilidade dos técnicos, um quarteto de celebridades que, na primeira temporada, comia poeira dos experientes calouros. Agora, em sua segunda fase, que acaba de encerrar as audições às cegas — na qual os técnicos viram as cadeiras para os talentos que desejam ter em seus times — o grupo foi remodelado, com Carlinhos Brown, Toni Garrido e Fafá de Belém, elevando, finalmente, a qualidade da atração.

Antes formado por Claudia Leitte, Mumuzinho, Daniel e Ludmilla — a funkeira foi a única que continuou na segunda temporada, o grupo de técnicos na primeira fase era carregado nas costas pelo carisma e alegria de Mumuzinho. A qualidade dos comentários e da cultura musical, porém, deixava a desejar. Era um vexame quando muitos dos calouros, velhos conhecidos do meio, eram totais estranhos para os quatro jovens jurados — Daniel, o mais velho, tem 53 anos; Ludmilla, a mais nova, 26. Não à toa, quando eram escolhidos por um participante nas audições às cegas, era comum que os jurados proferissem a frase: “Vou aprender muito com você”. E iriam mesmo.

Carlinhos Brown, Ludmilla, Fafá de Belém e Toni Garrido, técnicos da segunda temporada do The Voice+
Carlinhos Brown, Ludmilla, Fafá de Belém e Toni Garrido, técnicos da segunda temporada do The Voice+ (Divulgação/TV Globo)

O clima mudou, e muito, com o quarteto da segunda temporada. Durante as audições às cegas, fase encerrada neste domingo, 20, Brown, Fafá e Toni balbuciavam com emoção, ainda de costas para o participante, as canções clássicas entoadas no palco. Ao virar a cadeira, o trio logo reconheceu muitos dos cantores envolvidos no meio, desde ex-vocais de apoio de grandes cantores até antigos ídolos. Caso do baiano Gilton Della Cella, 61 anos, que emocionou neste domingo ao som de Lamento Sertanejo, de Dominguinhos e Gilberto Gil. Ele foi um dos que abriram as portas para Brown no início de sua carreira. “Gilton é um amigo muito próximo, no qual eu já tive oportunidade, como percursionista, de gravar nos discos dele. Ele sempre foi essa emoção em pessoa”, disse o cantor. Della Cella ficou no grupo da cantora Ludmilla – que, apesar da idade, também atrai os participantes que buscam por novidades. Assim, The Voice+ encontrou o equilíbrio entre a experiência de Fafá, de 65 anos, e o frescor dos 20 e poucos anos da funkeira carioca.

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