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Ricardo Rangel
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Fundeb 492 x 6 governo Bolsonaro

A importância que o governo Bolsonaro dá à educação é "imprecionante"

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 jul 2020, 15h20
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  • A renovação do Fundeb vem sendo discutida no Congresso desde o ano passado. Durante todo esse período, o então ministro Abraham Weintraub optou por se manter fora do debate, tentando esvaziar o assunto (e deixando claro qual é a prioridade que o governo Bolsonaro dá à educação). Perdeu.

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    No último minuto, o governo quis apresentar uma proposta absurda, que deixaria o ano que vem inteiro sem Fundeb — depois do apagão educacional deste ano, inevitável por causa da Covid, teríamos outro, voluntário, por falta de dinheiro. Perdeu.

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    Aí tentou contrabandear parte dos recursos para uma proposta assistencial fora da área educacional (aumentar o acesso dos pobres a creches é importantíssimo, mas não tem a ver com educação) e que envolvia um truque — como o Fundeb está fora do teto de gastos, seria uma manobra contábil para estourar o teto. Perdeu.

    Aí tentou adiar a votação. Perdeu.

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    O Fundeb foi renovado e teve os recursos dobrados, e o placar dá ideia do apoio da sociedade e do tamanho da derrota do governo: 499 a 7 no primeiro turno, 492 a 6 no segundo.

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    O ministro Luiz Eduardo Ramos saiu aplaudido por ter aceitado o projeto como estava em troca de um suposto futuro apoio do Congresso ao projeto Renda Brasil, um Bolsa Família turbinado e com novo nome (Bolsonaro sempre foi contra o Bolsa Família, mas o auxílio emergencial o fez descobrir que dar dinheiro aos pobres aumenta a popularidade), que ainda nem sequer foi formulado.

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    A realidade da derrota do governo é revelada pela identidade dos que votaram contra: seis são bolsonaristas-raiz, como Bia Kicis e o “príncipe” Luiz Phillipe de Orleans e Bragança. Pelo que se viu até aqui, a visão do “príncipe” — educação é problema exclusivo dos estados, não deveria nem ser mencionada na Constituição Federal —  é a mesma de Paulo Guedes e de Jair Bolsonaro.

     

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