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O petismo como doença moral tendente ao incurável. E o “Fora Dilma!”

O petismo é uma doença moral que tende ao incurável. Se descoberta a tempo, talvez se consiga salvar a alma do vivente.  Flávia Foreque e Ana Flor informam na Folha Online o que segue. Volto depois. Servidores da Educação gritam ‘fora Dilma’ e fecham via no DF Depois de mais de duas horas bloqueando o […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 10h34 - Publicado em 4 out 2011, 20h27

O petismo é uma doença moral que tende ao incurável. Se descoberta a tempo, talvez se consiga salvar a alma do vivente.  Flávia Foreque e Ana Flor informam na Folha Online o que segue. Volto depois.

Servidores da Educação gritam ‘fora Dilma’ e fecham via no DF

Depois de mais de duas horas bloqueando o trânsito na avenida em frente ao Palácio do Planalto, servidores federais da área da Educação – em greve há dois meses – deixaram o local. A saída ocorreu após serem recebidos por assessores da Secretaria Geral da Presidência da República. Eles, entretanto, prometeram voltar se não forem recebidos pela ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) ou pela presidente Dilma Rousseff. Com gritos de “fora Dilma” e críticas à gestão da Educação tanto do governo atual quanto o do ex-presidente Lula, os cerca de 400 manifestantes, segundo estimativa da Polícia Militar, pedem reajuste de 14,6%. Eles passaram mais de duas horas sentados na pista do Eixo Monumental, bloqueando todas as seis pistas. Tentavam chamar a atenção dos ministros com gritos de ordem e vuvuzelas. O grupo do Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica) engloba professores, técnicos e servidores administrativos da área da Educação em nível federal.

São ligados ao Conlutas, que representa sindicatos dissidentes da CUT e ligados ao PSTU e PSOL. Além do “fora Dilma”, o grupo gritava “Dilma, que papelão, no país da Copa não tem educação”. Eles também carregam um caixão em tamanho real, com faixas pedindo 10% do PIB para a Educação. Na semana passada, o grupo protocolou um pedido de audiência com a presidente Dilma Rousseff e com a ministra Gleisi Hoffmann. Além do reajuste, os manifestantes pedem a destinação de 10% do PIB à Educação e melhor infraestrutura para a expansão dos institutos federais. A valorização dos servidores da Educação, em especial os professores do Ensino Básico foi promessa de campanha de Dilma. “O governo que dizia ser dos trabalhadores não aceita negociar com grevistas”, diz Érica Souza Tupirá, servidora grevista. Segundo ela, o grupo foi recebido pelo MEC (Ministério da Educação), sem sucesso. Pelo menos 50 seguranças do Planalto e policiais militares acompanham a manifestação.

Voltei
Vocês sabem o que penso sobre PSTU, PSOL e pteroráctios afins. E estou longe de achar que, se eles enchem o saco do PT, então têm lá a sua utilidade. O adversário do meu adversário não é necessariamente meu aliado. Isso é coisa de gente que pensa com os cascos. De resto, sou adversário apenas  da falta de lógica.

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No Twitter, José Eduardo Dutra, ex-presidente do PT e um dos coordenadores da campanha de Dilma, escreve: “Como ganhar espaço na mídia ! Com gritos de ‘fora Dilma’, servidores em greve bloqueiam avenida.” E publica um link para a reportagem. Entenderam? Quando petistas promoviam greve no serviço público e gritavam “Fora FHC”, ele certamente achava justo, legítimo e honesto. Agora que o protesto é contra o governo do seu partido, então é só firula para chamar a atenção.

Só para lembrar: há funcionários em greve nas instituições federais há quatro meses, não há dois. A paralisação foi decretada no dia 26 de maio. “E você, Reinaldo, apóia o PSTU e o PSOL se for contra o PT?” Eu não! Sou contra greve de servidores públicos, e acho ridículo esse negócio de “Fora Dilma”, como era ridículo o “Fora FHC” dos petistas de antigamente.

Isso não me impede de reconhecer que Fernando Gugu Dadá Haddad é o ministro mais superfaturado da Esplanada dos Ministérios. Como já provei aqui até com fotos, um ditado popular (na minha terra ao menos) define a sua atuação no Ministério da Educação: “Por fora, bela viola; por dentro, pão bolorento”.

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