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Maior vexame do PT se dá no Rio; Pezão já vence a eleição no 2º turno, conforme o previsto. Ou: Garotinho, um adversário ideal

O maior vexame do PT se dá mesmo no Rio. Já chego lá. Os números estão seguindo uma lógica que se esboçava desde as primeiras pesquisas, ainda antes do início do horário eleitoral. Segundo a pesquisa Datafolha RJ 28/2014, que ouviu 1.308 pessoas, com margem de erro de três pontos, o governador Luiz Fernando Pezão, do […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h09 - Publicado em 4 set 2014, 08h49

O maior vexame do PT se dá mesmo no Rio. Já chego lá. Os números estão seguindo uma lógica que se esboçava desde as primeiras pesquisas, ainda antes do início do horário eleitoral. Segundo a pesquisa Datafolha RJ 28/2014, que ouviu 1.308 pessoas, com margem de erro de três pontos, o governador Luiz Fernando Pezão, do PMDB, com 23%, já está tecnicamente empatado com Anthony Garotinho, do PR, que ainda aparece numericamente à frente, com 28%.

Em duas semanas, o candidato do PR cresceu três pontos, mas o do PMDB ganhou 7. Marcelo Crivella se mantém em 18%, e o petista Lindbergh Farias, o maior vexame do petismo, oscilou de 12% para 11%. Não custa lembrar que ele tentou surfar na onda de protestos do Rio e resolveu bater pesado no então governador Sérgio Cabral. Setores da direção nacional do PT queriam manter a aliança com o PMDB no Estado, mas ele forçou a mão para ser candidato.

Escrevi aqui algumas vezes que a máquina do PMDB na Prefeitura e no Estado do Rio é bastante forte. A tendência era que Pezão crescesse, até porque dispõe de um latifúndio no horário eleitoral, com 9 minutos por bloco. Em segundo lugar, vem Lindbergh, com 4min30s. Garotinho tem 2min30s, e Crivella, apenas um minuto.

Desde sempre, restava evidente que o eleito seria aquele que disputasse o segundo turno com Garotinho, cuja rejeição sempre se situou no patamar de 40%. Aliás, desde o início do horário eleitoral, os que não votariam nele de jeito nenhum saltaram de 40% para 44%. Nesse quesito, Lindbergh marca 20%; Pezão, 17%, e Crivella, 14%.

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O governador já aparece à frente de Garotinho no segundo turno por uma boa margem: 45% a 36%. Crivella também venceria o candidato do PR: 45% a 33%. Vale dizer: ele é o adversário dos sonhos: bom de voto para vencer no primeiro turno e melhor ainda de rejeição para perder no segundo.

Quanto ao Senado, o povo fluminense ainda faz a opção preferencial pelo humor: Romário, do PSB, tem 38%, contra Cesar Maia, do DEM, que está com 25%. É bem verdade que o comentarista de um Estado que corre o risco de eleger Eduardo Suplicy não tem muito por que ser invejado por eleitores do Rio, né?

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