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CNJ participa de audiência na Corte Interamericana de Direitos Humanos

No caso analisado, Brasil foi condenado a promover cursos de capacitação sobre saúde mental e os direitos da pessoa com deficiência

Por Mariana Muniz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 abr 2021, 09h31
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  • O Conselho Nacional de Justiça foi convidado a participar de audiência pública de supervisão de sentença no caso Ximenes Lopes vs. Brasil, marcado para esta sexta-feira pela Corte Interamericana de Direitos Humanos.

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    Em outubro de 1999, Damião Ximenes Lopes, que era deficiente, foi internado na casa de repouso “Guararapes”, na cidade de Sobral, no Ceará. Dois dias após a internação, ele passou a apresentar quadros de desorientação e agressividade e foi submetido à contenção mecânica. Três dias depois, quando a mãe o visitou, ele estava com muitos hematomas e dificuldade respiratória. Já em estado de agonia, gritava e solicitava apoio da polícia, mas apesar da situação, foi permitido que ele caminhasse sem a adequada supervisão. Duas horas depois de ser medicado, ele morreu sem assistência médica.

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    Após denúncia de familiares, o caso foi considerado admissível pela Comissão Interamericana, que o submeteu à jurisdição da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Em sua primeira participação em uma audiência pública de supervisão de sentença perante a Corte Interamericana, o CNJ vai apresentar a perspectiva da instituição sobre as ações necessárias para o cumprimento integral da sentença, que consiste no dever de promover cursos de capacitação de agentes de saúde segundo os parâmetros internacionais sobre saúde mental e os direitos humanos da pessoa com deficiência.

    A delegação brasileira é formada pelo secretário Geral do CNJ, Juiz Valter Shuenquener de Araújo, pelo embaixador Ricardo Neiva Tavares, assessor Internacional do STF e do CNJ, e pelo juiz Luis Geraldo Sant’Ana Lanfredi, coordenador Institucional da UMF.

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