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O que é um leilão de swap cambial, que o BC faz para tentar frear o dólar?

VEJA Mercado: instrumento tem como objetivo diminuir a demanda por dólar no país, mas nem sempre funciona

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 out 2021, 16h57
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  • Em dias de estresse no mercado financeiro, o Banco Central costuma realizar leilões de dólares na tentativa de frear o aumento da cotação da moeda americana. Na última segunda-feira, 18, o dólar subia e o BC fez um leilão de swap cambial de 1,2 bilhão de dólares, enquanto nesta terça-feira, 19, o dólar disparou e o BC fez um leilão à vista de 500 milhões de dólares oriundos de reservas internacionais. Foi o primeiro leilão à vista desde 15 de março. Mas qual a diferença entre eles? Em suma, o primeiro tem como objetivo diminuir a demanda por dólares no mercado, enquanto o segundo injeta novos dólares no mercado para aumentar a oferta e segurar a cotação.

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    No swap cambial, o BC permite que o investidor troque o indexador de um contrato que é ajustado pela Selic, por exemplo, pela variação do dólar por um determinado período de tempo, definido pelo contrato. “Em tese, se o investidor acredita na valorização do dólar para aquele período, ele terá a taxa retorno do dólar sem precisar comprar o dólar. É uma estratégia do Banco Central para desestimular a compra da moeda à vista”, diz Mauro Rochlin, economista e professor da FGV.

    Já o leilão à vista é a venda pura de novos dólares no mercado para aumentar a oferta e tentar atender a demanda por dólar sem que a cotação da moeda dispare. Ambas modalidades de leilão têm como objetivo frear a subida do dólar, mas nem sempre a meta é alcançada. Às 15h40, a moeda americana negociava em alta de 1,4%, a 5,59 reais e chegou a bater 5,60 reais mesmo com o leilão. “Em momentos de estresse, a atuação do BC costuma ser limitada. Mesmo com a disposição para realizar leilões à vista e de swap, vimos o dólar saltar de 4,10 reais em 2020 para 5,50 reais em outubro deste ano”, avalia Rochlin. Bruno Serra, diretor de política monetária do Banco Central, reforçou na última sexta-feira, 15, que a instituição deve continuar intervindo no mercado cambial com o uso das reservas internacionais.

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