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Juíza nega visita de governadores a Lula na carceragem da PF

Nove governadores do Norte e Nordeste foram até a PF encontrar o ex-presidente; para a magistrada não há por que flexibilizar regras de visitas

Por Guilherme Voitch Atualizado em 30 jul 2020, 20h30 - Publicado em 10 abr 2018, 17h38

A juíza Carolina Lebbos, da Vara da Execuções Penais da Justiça Federal em Curitiba, negou um pedido feito pelo senador paranaense Roberto Requião (MDB) para que um grupo de nove governadores e três senadores visitasse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na tarde desta terça-feira (10). A comitiva chegou a entrar na sede da PF e foi atendida pelo superintendente regional Maurício Valeixo, mas não conseguiu visitar Lula. Em seu despacho, Carolina afirma que “não há fundamento para a flexibilização do regime geral de visitas próprio à carceragem da Polícia Federal. Desse modo, deverá ser observado o regramento geral.”

Carta deixada ao presidente Lula na superintendência da PF em Curitiba (Reprodução/Twitter)

A juíza citou ainda a ficha individual de Lula, preenchida pelo juiz da Operação Lava Jato, Sergio Moro, para identificação de Lula na carceragem e sistema prisional: “Além do recolhimento em Sala do Estado Maior, foi autorizado pelo juiz a disponibilização de um aparelho de televisão para o condenado. Nenhum outro privilégio foi concedido, inclusive sem privilégios quanto a visitações, aplicando-se o regime geral de visitas da carceragem da Polícia Federal, a fim de não inviabilizar o adequado funcionamento da repartição pública, também não se justificando novos privilégios em relação aos demais condenados”, escreveu Moro.

O grupo é formado pelos governadores  Tião Viana (PT-AC), Waldez Góes (PDT-AP), Flávio Dino (PC do B-MA), Camilo Santana (PT-CE), Wellington Dias (PT-PI), Ricardo Coutinho (PSB-PB), Renan Filho (MDB-AL), Paulo Câmara (PSB-PE) e Rui Costa (PT-BA), e pelos senadores Requião e Gleisi Hoffmann (PT), do Paraná, e Lindbergh Farias (PT-RJ). Eles deixaram uma carta, feita a mão, para ser entregue ao ex-presidente. “Estivemos aqui e sempre estaremos. Ao seu lado, firme na luta…Milhões e milhões de brasileiros estão solidários e sendo a sua voz por um Brasil justo, democrático, soberano e livre.”

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Na sequência, o grupo visitou o acampamento de militantes que apoiam o ex-presidente, localizado nas ruas próximas à Superintendência. Ali os governadores conversaram com a imprensa e  protestaram contra a decisão da juíza. “A perda da liberdade não pode ser confundida com tortura. A Lei de Execução Penal deixa claro que o preso pode ser visitado por amigos e nós somos amigos”, disse Flávio Dino, governador do Maranhão. “A visita está na lei e ela é negada. Fica claro que o presidente Lula é um preso político”, afirmou o governador do Piauí, Wellington Dias, do Piauí.

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