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IML confirma morte de Tatiane por asfixia mecânica

No laudo, peritos afirmam que a advogada morreu esganada antes de cair da sacada do seu apartamento em Guarapuava; defesa irá submeter exame a peritos

Por Guilherme Voitch Atualizado em 30 jul 2020, 20h19 - Publicado em 21 set 2018, 14h31
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  • Laudo de necropsia produzido pelo Instituto Médico Legal (IML) do Paraná atesta que a causa da morte de Tatiane Spitzner, 29 anos, foi asfixia mecânica resultante de esganadura. Portanto, concluiu o IML, a advogada foi jogada da sacada do seu apartamento em Guarapuava já sem vida.

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    A conclusão se baseia em exames feitos no corpo de Tatiane que revelaram hematomas na região do pescoço da vítima, produzidos pela força das mãos de um agressor. Os tipos de fratura na perna e no crânio mostram que ela caiu sem vida, de forma inerte. Há ainda diversos hematomas pelo corpo que evidenciam a tentativa da advogada de se defender.

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    Para a promotora do caso, Dúnia Rampazzo, o exame confirma a acusação de feminicídio praticado pelo marido de Tatiane, o professor de biologia Luis Felipe Manvailer, 32 anos. “Ela [Tatiane] foi morta dentro do apartamento mediante esganadura e asfixia mecânica e posteriormente jogada morta pela sacada. O laudo corrobora outras provas que apresentamos”, disse.

    A defesa de Manvailer afirmou que vai submeter o exame a peritos para só então se pronunciar. O professor de biologia permanece preso em Guarapuava.

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    Histórico

    Imagens de câmeras de segurança mostram que a advogada foi agredida várias vezes por Manvailer na madrugada em que morreu, em 22 de julho. O professor de biologia foi detido depois de bater o carro de Tatiane quando supostamente tentava fugir para o Paraguai.

    Segundo a investigação, agressões tiveram início ainda no carro, antes de o veículo entrar na garagem do prédio, quando o casal voltava de um jantar com amigos para comemorar o aniversário do professor. As imagens mostram Manvailer dando dois tapas no rosto da mulher. Quando os dois saem do veículo, as agressões continuam. A advogada tenta fugir, mas é perseguida. Ela levou tapas e um mata-leão do marido e foi carregada até o elevador. As agressões não cessaram. Tatiane tentou parar em outro andar e deixar o elevador, mas foi impedida.

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    Ao chegarem ao 4º andar, o professor a empurrou em direção ao corredor e Tatiane caiu. As câmeras registram, ainda, o momento em que a advogada cai da sacada. As imagens mostram que Manvailer desceu ao térreo e carregou a advogada de volta, utilizando o elevador. Depois, ele retornou para limpar os vestígios de sangue deixados no trajeto. Por volta das 3 horas, a polícia chegou ao local para apurar o ocorrido, e as câmeras mostram Manvailer fugindo pela garagem no mesmo momento.

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