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PT inventou Temer presidente e quer jogá-lo no colo de Alckmin

Mais uma narrativa sai do forno

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 21 jul 2018, 07h00 - Publicado em 21 jul 2018, 07h00
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  • O PT acha que encontrou a receita para sepultar de vez a candidatura presidencial de Geraldo Alckmin (PSDB) que acaba de ser resgatada do mundo dos mortos com a adesão de cinco dos mais fisiológicos partidos agrupados sob a sigla de Centrão.

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    Depois de tratar como golpe o impeachment de Dilma, de perguntar cadê a prova contra Lula, de dizer que eleição sem ele é fraude, e de mesmo assim estar disposto a disputá-la, o PT tentará carimbar Alckmim como o candidato de Temer e do mau governo que ele faz.

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    Dará certo? É claro que não. Mas não custa experimentar. Na política, o que vale é a versão do fato, não o fato em si. Ou como prefere o PT, a narrativa que se construa a respeito de qualquer coisa. Se colar, colou. Do contrário, providencie-se outra.

    A lógica infantil do PT é a seguinte: o Centrão que apoiou Temer desde a queda de Dilma é o mesmo Centrão que apoiará Alckmin. O PSDB de Alckmin apoiou Temer. Logo, Alckmin é o candidato de Temer. E, se eleito, governará como Temer governa. Ora, ora, ora…

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    Lula governou no seu primeiro mandato com parte do Centrão que agora se alia a Alckmin. Deixou de fora o PMDB de Temer. Para no segundo mandato pô-lo para dentro. O Centrão governou com Dilma duas vezes. Abandonou-a quando não viu mais futuro.

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    Foi o PT que inventou Temer para candidato a vice de Dilma em 2010. Tornou a inventar em 2014. E até às vésperas do impeachment exaltou-o como um parceiro confiável. Dilma chegou a entregar a coordenação política do governo a Temer.

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    Tudo o que o PT poderia dizer agora é que a adesão do Centrão à candidatura de Alckmin foi engendrada para que em nome da mudança pouco se mude caso ele vença. Mas não foi o que ocorreu no período de quase 14 anos de quatro governos do PT?

    O PMDB de Temer e ele próprio têm um candidato. Chama-se Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central no primeiro governo Lula, por Lula sugerido a Dilma como candidato a vice, e mais tarde por Lula indicado a Dilma para ministro da Fazenda.

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