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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Por que Bolsonaro mudou a estratégia sobre os vândalos do 8 de janeiro

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 jul 2023, 20h36 - Publicado em 26 jul 2023, 20h36

Jair Bolsonaro resolveu incentivar movimentos de rua para soltar aqueles que destruíram as sedes dos Três Poderes da República. Do seu próprio ponto de vista, não podia escolher uma bandeira pior para defender. No começo, ele tentou usar o fato de estar fora do país na época dos eventos para se desvincular, mas esse movimento de agora o aproxima de pessoas que fizeram coisas absolutamente condenáveis e na frente de todo país.

“Se falar em movimento de rua, se tiver um dia, tem que ser para pedir a liberdade do pessoal que está lá. Todas as pessoas que estão presas já há dias, e de forma covarde”, disse o ex-presidente. 

O leitor é testemunha de que covarde mesmo foi a forma como vândalos violentaram as sedes dos Três Poderes. Pense na maneira como o relógio centenário e valioso, trazido por Dom João VI ao Brasil, foi jogado no chão e destruído. Foram inúmeros os atos violentos contra o patrimônio do povo brasileiro

O objetivo de toda aquela vandalização dos palácios era, como as investigações estão demonstrando, rasgar também o patrimônio imaterial do Brasil: a Constituição. 

Bolsonaro, além de defender os que fizeram esse atentado, atacou o presidente Lula com palavras como “analfabeto” e “jumento”. O objetivo é claro. Ele quer chamar a atenção porque seu declínio está sendo mais acelerado do que se imaginava. 

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Desde a inelegibilidade, ele tentou medir forças com o governo. Na reforma tributária, perdeu. E tem tido outras dificuldades em seu próprio partido. Sua rotina tem sido ir à Polícia Federal defender-se de ações e processos. 

Num desses depoimentos, há três meses, ele chegou a sugerir que estava sob efeitos de medicamentos quando cometeu o “equívoco” de postar acidentalmente um vídeo contendo mentiras sobre o resultado das eleições. Disse que salvou o conteúdo para visualizar depois, mas acabou publicando sem querer. 

Ao defender os terroristas do 8 de janeiro, o ex-presidente faz um movimento para tentar manter a fidelidade da facção de extrema-direita, que é mais ligada a ele. A boa notícia é que o fingimento chegou ao fim.

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