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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Pesquisa: o fracasso do Bolsonaro em uma das regiões mais importantes

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 ago 2022, 11h43 - Publicado em 18 ago 2022, 09h50

A última rodada Genial/Quaest desta quarta, 17, apontou que o medo da volta do PT está crescendo entre os eleitores, fator que pode atrapalhar os planos de Lula e dar a Bolsonaro uma esperança na disputa. Outra informação importante no levantamento vem da análise das intenções de voto por regiões.

No Nordeste, Lula mantém liderança isolada com uma diferença enorme para seu principal adversário: são 61% das intenções de voto para o petista contra 21% para Bolsonaro. Os 40 pontos de distância devem mudar pouco até o dia das eleições, já que Bolsonaro não está conseguindo emplacar um crescimento nessa região.

Em contrapartida, o presidente virou o jogo na região Sul. Há 15 dias, no levantamento do dia 3 de agosto, Bolsonaro tinha 32% dos votos no Sul contra 41% de Lula. Agora, o presidente tem 46% dos votos e o petista tem 34%. Bolsonaro ganhou 14 pontos e Lula perdeu 7.

Nas outras três regiões, o quadro permaneceu praticamente estável no período de 15 dias. No Norte, Lula manteve 40% e Bolsonaro subiu de 37% para 39%. No Centro-Oeste, Lula variou de 40% para 39% e Bolsonaro subiu de 35% para 38%. No Sudeste, Lula subiu de 37% para 39% e o presidente caiu de 37% para 35%.

Outra informação muito importante trazida pela pesquisa – e que pode explicar o porque de o Auxílio Brasil não ter alterado o cenário eleitoral – é a preocupação dos eleitores com a economia ao decidir seu voto.

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Questionados sobre como a situação econômica influencia seu voto para presidente, 53% dos eleitores disseram que o tema “influencia muito”. Há 15 dias, esse índice era maior, de 58%. Ao mesmo tempo, cresceu o número de eleitores que respondeu que a situação econômica “não influencia” o voto. Em 3 de agosto, eram 20%. Agora, são 25%.

A maior variação aconteceu exatamente entre os mais pobres, o alvo do Auxílio Brasil do governo. Entre os eleitores que ganham até dois salários, 47% disseram que a situação econômica influencia muito seu voto, 6 pontos a menos do que no levantamento anterior, e 28% afirmaram que a situação não influencia, 6 pontos a mais do que na pesquisa do dia 3.

O levantamento trouxe dois recados importantes. Para Bolsonaro, o recado é de que o Nordeste é reduto de Lula e dificilmente isso vai mudar a tempo das eleições. Para Lula, o recado é de que a economia está deixando de ser tão influente, o que também pode beneficiá-lo na disputa.

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