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Os pontos positivos e negativos de Camilo Santana na Educação

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 dez 2022, 11h27 - Publicado em 21 dez 2022, 11h17

O governo Lula deve ter, como informou o Radar, mais um ministro escolhido: de acordo com a coluna, o presidente eleito bateu o martelo e definiu o nome de Camilo Santana para liderar o Ministério da Educação.

A escolha é positiva porque Camilo Santana vem do Ceará, o estado com a melhor tecnologia e o melhor conhecimento em educação do Brasil. Os indicadores do estado são os melhores do país há anos.

Em 2021, por exemplo, o Ceará teve 18 dos 20 municípios com as melhores notas no Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (IOEB). Entre os diversos casos de cidades bem-sucedidas na educação, destaque para o desempenho de Sobral que conquistou o 1º lugar no IOEB em 2021 pela quarta vez consecutiva.

Camilo Santana governou o Ceará entre 2014 e 2022, tendo deixado o cargo este ano para concorrer ao Senado, onde obteve vitória. Ou seja, o professor formado em agronomia, que é um dos políticos mais preparados do país, tem conhecimento e experiência na área da educação.

O ponto negativo da escolha de Lula é que havia uma expectativa pelo nome de Izolda Cela, que ocupa o governo do Ceará atualmente após o afastamento de Camilo. Izolda é mais técnica e atua na educação diretamente há anos. Ela é professora e foi Secretária da Educação no Ceará entre os anos de 2007 e 2014.

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Izolda traria mais diversidade a um governo que está, no momento, sendo liderado por homens. Apenas Margareth Menezes foi anunciada entre os ministros para liderar a pasta da Cultura. Ter mais uma mulher na equipe seria importante para consolidar a visão de que Lula quer um governo amplo e diverso.

Apesar da sensação de que Izolda seria uma escolha melhor, Camilo Santana certamente será infinitamente mais competente do que os ministros da Educação do governo Bolsonaro. Os últimos quatro anos foram terríveis para a pasta, que sofreu com retirada de verbas, abandono e corte de cargos.

Desde o fracasso de Ricardo Vélez, que o próprio Bolsonaro admitiu ter sido um “erro”, passando pelas polêmicas envolvendo Abraham Weintraub e a prisão de Milton Ribeiro, o Ministério da Educação passou por tempos críticos sob a gestão de Bolsonaro.

Camilo Santana vai marcar um novo tempo para o Ministério da Educação. O futuro ministro terá muito trabalho pela frente para resgatar o MEC, mas tem experiência suficiente para isso. Esta coluna deseja sorte ao novo ministro.

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