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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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O objetivo não tão secreto de Pacheco ao enfrentar o STF sobre maconha

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 mar 2024, 14h48 - Publicado em 7 mar 2024, 14h15

Ao enfrentar o Supremo Tribunal Federal em relação à descriminalização do porte de Maconha, Rodrigo Pacheco subiu definitivamente no palanque eleitoral de 2026 – mais especificamente na tribuna do Senado e mirando o governo de Minas Gerais.

É legítimo!

O presidente da Casa não titubeou nesta quarta, 6, quando o julgamento sobre a droga no STF voltou às manchetes dos sites de notícias. Gritou o que toda a direita brasileira queria ouvir, e de um local que reverbera como poucos: a presidência do Congresso Nacional.

“O que não podemos permitir é a descriminalização, inclusive por uma decisão judicial. E uma descriminalização que gere um vácuo jurídico, com inexistente de consequência alguma, em relação ao porte de drogas no Brasil”, afirmou primeiramente Rodrigo Pacheco para completar: “Nós não concordamos com a desconstituição, por uma decisão judicial, daquilo que o Congresso decidiu que deve ser crime”.

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A direita brasileira tem desejado enfrentar o Supremo desde o governo Bolsonaro, quando a corte virou o último bastião de resistência contra o autoritarismo antidemocrático.

Agora, o julgamento no STF discute se é crime uma pessoa portar maconha para uso próprio. O placar estava em 5 votos a favor da descriminalização e 3 para manter o porte do entorpecente como crime, quando o ministro Dias Toffoli pediu vista.

Mesmo que a discussão tenha sido reaberta apenas por algumas horas no país, Pacheco fez o papel dele de buscar o alto falante que tanto quer para ocupar um esperado vácuo político. Romeu Zema, atual governador do estado que tem mais de 20 milhões de habitantes, não poderá mais se candidatar em 2026, quando completará oito anos de mandato.

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Rodrigo Pacheco quer o hoje inutilizado Palácio das Mangabeiras para chamar de seu, mas sempre pensando no futuro. Aos 47 anos, ou seja, muito jovem e hábil como poucos políticos, ele quer se manter no governo do Estado que, desde a Nova República, é o mais importante para a disputa presidencial.

Quem ganha em Minas, ganha o Brasil.

PS – A última vez que um candidato venceu a corrida para o Palácio do Planalto sem vencer em Minas foi Getúlio Vargas, mas no ano de 1950.

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