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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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O novo pedido de João Doria por diálogo

A Rodolfo Capler, o ex-governador de São Paulo destacou alguns pontos sobre o LIDE Brazil Conference, evento sob seu comando, que é realizado em Lisboa

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 fev 2023, 19h54

Nestes dias 3 e 4, o LIDE (Grupo de líderes internacionais), organiza a 2ª edição do LIDE Brazil Conference no Hotel Ritz Four Seasons, em Lisboa, Portugal. Comandado pelo ex-governador de São Paulo, João Doria, o evento reunirá 250 empresários do Brasil e Portugal, além de figuras importantes do setor público brasileiro.

Nesta 2ª edição da conferência, que engloba um ciclo de eventos internacionais promovidos pelo LIDE – o primeiro ocorreu em Nova York (EUA), em novembro de 2022 – participarão dos debates Michel Temer, ex-presidente da República do Brasil; Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento; Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, ministros do Supremo Tribunal Federal; e Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União. O evento também contará com a presença de António Costa Silva, ministro da Economia de Portugal e do jornalista e membro da Academia Brasileira de Letras, Merval Pereira, que atuará como moderador de todo o evento.

Em entrevista à coluna, João Doria, fundador e vice-chairman do LIDE, nos contou um pouco mais sobre o evento.

Rodolfo Capler – Quais serão as ênfases do LIDE Brazil Conference – Lisbon?
João Doria – São dois aspectos: a institucionalidade e a economia e mercado. A institucionalidade são os valores da democracia brasileira, a estabilidade institucional e a segurança jurídica para investidores internacionais. Na economia e mercado, destaco as oportunidades que o Brasil oferece nas atividades pública e privada. Nas atividades públicas, com concessões e PPPs. Nas privadas, com parcerias societárias e investimentos nos diferentes segmentos da economia privada do Brasil.

Rodolfo Capler – Há alguma razão para a escolha de Portugal como país sede desta segunda edição do evento?
João Doria – É a porta de entrada para a União Europeia. Além disso, muitas empresas portuguesas estão ampliando os seus investimentos no Brasil e empresas brasileiras iniciando investimentos em Portugal. A relação econômica entre os dois países, vem crescendo, especialmente, nos últimos 5 anos.

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Rodolfo Capler – O evento deste ano reunirá 250 gestores públicos e privados, incluindo atores de destaque da vida pública brasileira como Michel Temer, Simone Tebet, Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, entre outros. Qual foi o critério de escolha desses nomes?
João Doria – A representatividade em suas respectivas áreas de atuação. Eu incluiria aí também, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, Claudio Castro, governador do Estado do Rio de Janeiro e o Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União. Cada um no seu perfil. Alguns representam o Judiciário, outros, o órgão de controle. Nós teremos lá também, alguns parlamentares pelo Legislativo e representantes dos setores produtivo e privado.

Rodolfo Capler – De que forma o LIDE potencializa o diálogo entre os setores produtivo e público no Brasil?
João Doria – Colocando-os juntos no debate de temas de interesse do país. O Brasil precisa de diálogo, de entendimento e de paz, para poder reorientar o seu crescimento, pacificar conflitos e voltar a crescer.

Rodolfo Capler – A primeira edição da conferência no ano passado, em Nova York, teve muito êxito e a deste ano já revela um grande interesse do setor produtivo pelas questões institucionais e econômicas. Esse interesse confirma o sucesso do evento?
João Doria – Sim, confirma. Quando você tem uma representatividade ampla da sociedade civil e do arco público da governança, há um interesse pelo bem do Brasil. As eleições terminaram e agora é a hora de todos juntos trabalharmos pela reconstrução social e econômica do país. Não é tempo de olharmos pelo retrovisor. Temos de olhar sempre pelo vidro frontal, enxergando o horizonte à frente, construindo uma nova perspectiva de Brasil.

Rodolfo Capler – De que modo o empresariado tem respondido à conferência?
João Doria – Muito bem. Em Nova York, nós tivemos 280 participantes, empresários e empresárias. Agora em Lisboa, são 260, entre empresárias e empresários, demonstrando consistência no interesse dos debates, das perspectivas e do relacionamento pessoal.

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Rodolfo Capler – Quais impactos o LIDE pode infundir sobre a política brasileira?
João Doria – Pode contribuir, principalmente no plano do debate democrático e no plano internacional, na capilaridade que desfruta o LIDE, com 14 unidades no exterior, levando pautas econômicas, sociais e ambientais para investidores internacionais.

Rodolfo Capler – Qual é a expectativa do senhor para esta segunda edição do evento?
João Doria – Um ambiente mais pacificado do que o que tínhamos logo após as eleições, em novembro. Algo mais sereno do que as turbulências observadas no dia 8 de janeiro. Esse sentimento que move a todos de trabalhar pelo bem do país, pela ativação econômica, pela recuperação da credibilidade internacional e, em prol do debate consistente no plano socioambiental. Esse é um debate de todos. Não é apenas de governo; é também da sociedade civil.

Rodolfo Capler é colaborador desta coluna, autor de “Geração Selfie” e pesquisador do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP

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