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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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O importante desabafo de Fernando Haddad sobre a democracia brasileira

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 ago 2023, 18h41

Fernando Haddad fez um importante desabafo nesta segunda, 14. O ministro da Fazenda deixou transparecer que o sistema de freios e contrapesos da democracia brasileira está pendendo muito para um lado da Praça dos Três Poderes.

“Não está fácil, não pense que está fácil. A Câmara está com um poder muito grande e ela não pode usar esse poder para humilhar o Senado e o Executivo. Mas, de fato, ela está com um poder que eu nunca vi na minha vida”, disse Haddad em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo.

Sabe-se no direito constitucional que os freios e contrapesos foram inspiradas na Constituição americana promulgada em 1789, que adotou a doutrina do check and balances (Saiba mais aqui).

Arthur Lira, presidente da Câmara, tem feito valer o poder da Casa nas votações dos projetos de interesse do governo, a ponto de o presidente Lula iniciar a dança das cadeiras dos ministérios, tirando poder do próprio PT e do PSB para acomodar o centrão.

Nos bastidores, mais de um ministro do governo já afirmou à coluna que o momento de maior tensão aconteceu na MP da reestruturação dos ministérios, quando a Câmara por pouco não demoliu a organização do governo Lula. Ou… quase deu a Lula o desenho bolsonarista da esplanada.

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Em meio a esse contexto, Haddad não parou por aí. Disse que “o bom da democracia é que a pessoa não vai ter esse poder para sempre”. “A instituição pode ter, mas você não sabe na mão de quem ela vai estar daqui com dois, quatro, 10 anos”, afirmou.

Após a forte repercussão, Fernando Haddad colocou panos quentes, disse que não transformar isso em um “cavalo de batalha” e ligou para Arthur lira, esclarecendo o contexto das declarações. 

Em Brasília, todo mundo sabe… Se teve que explicar demais, é porque alguma coisa saiu do tom. O ministro da Fazenda só não admitirá isso publicamente.

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