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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Lula finalmente acertou em um tema delicadíssimo

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 jul 2023, 15h49 - Publicado em 17 jul 2023, 15h00

Após errar politicamente em abril, quando afirmou que EUA e a União Europeia estavam ajudando a prolongar o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, Lula finalmente acertou o tom.

Em importante e organizado discurso em Bruxelas, onde participa da cúpula entre a União Europeia e a Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), o presidente primeiro jogou os holofotes na indústria das armas. Depois, na sustentabilidade.

A estratégia deu certo.

“A guerra no coração da Europa lança sobre o mundo o manto da incerteza e canaliza para fins bélicos recursos até então essenciais para a economia e programas sociais”, afirmou Lula.

Como mostrou Veja, o mundo gastou mais de US$ 2 trilhões com armamentos em 2022, um vergonhoso recorde que revela que estamos no caminho errado.

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A Ucrânia recebeu US$ 100 bilhões em ajuda bélica das principais potências ocidentais. Só os EUA deram quase metade desse valor – R$ 47 bilhões.

É muito dinheiro gasto emergencialmente com armas – enquanto os sinais da urgência climática só pioram – por causa da guerra imposta pela Rússia aos ucranianos e ao mundo.

A repercussão da nova crítica de Lula, contudo, está sendo positiva. Por isso mesmo – ao encontrar essa nova sintonia relacionada à guerra -, ganhou pouco destaque, mas precisa ser louvada.

É que, há três meses, a realidade era outra, bem diferente. A Casa Branca e o centro do poder na Europa acusavam publicamente Lula de fazer coro à propaganda russa que justifica a violência.

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Com razão.

Parecia até que o Brasil iria apoiar o agressor e não o agredido. Isso se tornou uma constante na política externa do atual governo, acabando com a lua de mel dos EUA e da União Europeia com o renascido presidente brasileiro.

Agora, ao menos no que diz respeito aos desafios internacionais, Lula 3 melhorou. E muito. O país agradece.

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