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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Lula acerta em cheio as Forças Armadas

Presidente lembrou não só dos crimes cometidos pelo Estado na ditadura militar, mas perguntou onde estão os generais nos tempos atuais

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 jan 2023, 02h56 - Publicado em 9 jan 2023, 22h04

Em encontro histórico com 27 governadores e representantes dos Três Poderes, Lula defendeu a democracia brasileira com unhas e dentes, como já fez em outros momentos de sua história. 

O líder metalúrgico e o político popular se reencontraram. E – nesse encontro – Luiz Inácio lembrou o presidente não só dos crimes cometidos pelo Estado na ditadura militar, como também perguntou onde estão os generais nos tempos atuais que não coibiram os novos pedidos de golpe contra a democracia.

Lula acertou em cheio a raiz do problema: a politização dos quartéis. A mesma que, em 1964 e em 1968, levou os generais a rasgarem a constituição e entrarem para história como ditadores.

Desde o fim do sufrágio popular em que saiu vitorioso, Lula testemunha – como todos nós, os brasileiros de bem – marginais que se fantasiavam de patriotas, mas que entrarão para a História apenas como golpistas.

Oito dias após subir a rampa com um menino negro, uma catadora de materiais recicláveis e um cacique indígena, Lula desceu a rampa com os líderes do Congresso, do Supremo e de cada um dos 27 estados para dizer um basta à desordem no Brasil.

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“O que estamos fazendo aqui é tentar reparar um defeito de lá atrás, quando se começou a se negar tudo neste país”. 

Sim, inclusive os crimes cometidos por militares, que mostraram não ter pacto algum com valores civilizatórios e com a República seja em 1964, em 2018 ou agora, se misturando com o bolsonarismo. 

“Golpe não vai ter. Não vamos permitir que a democracia escape das nossas mãos”, decretou Lula. Ele está certo. Até porque, lembrou algo importante: que é político que mais perdeu eleições na história do Brasil, mas também o que mais venceu.

Um dia após a barbárie em que todos saímos derrotados, um ex-metalúrgico lembrou o país que os perdedores de hoje podem ser os vencedores de amanhã, e que isso é o cerne da democracia. Que o país aproveite este recomeço. E sem anistia – desta vez.

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