Assine VEJA por R$2,00/semana
Matheus Leitão Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
Continua após publicidade

Governadores pedem a Bolsonaro a suspensão das dívidas com bancos 

Presidente foi vago na resposta e não se comprometeu, apesar de ter recebido apoio dos Estados para o veto ao aumento dos salários do funcionalismo público

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 Maio 2020, 13h03 - Publicado em 21 Maio 2020, 12h33
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Na reunião desta quinta-feira, 21, entre o governo federal e os estados, governadores entregaram o que o presidente Jair Bolsonaro queria: o apoio ao veto que evitará o aumento do funcionalismo público neste ano. Mas pediram uma ajuda em contrapartida: que o presidente não vete o adiamento do pagamento das dívidas aos bancos públicos, privados e organismos internacionais, ajuda que consta do projeto de socorro aos estados e municípios. O socorro financeiro depende da assinatura de Bolsonaro, mas isso o presidente não garantiu.

    Publicidade

    O governador Eduardo Leite, um dos quatro governadores a expor o problema na reunião, pediu também que o governo federal se apresse em fazer a regulamentação do acordo da Lei Kandir, uma velha briga de compensação aos estados que foi resolvida na Justiça. Assim como no caso do projeto de socorro aos governo estaduais, o acordo agora precisa de agilidade da gestão Bolsonaro para transformar a velha pendenga em pagamento aos governadores. Isso significaria mais R$ 4 bilhões este ano ainda em meio à pandemia. Eduardo Leite sabe onde o calo aperta. Em entrevista à coluna, o governador gaúcho conta o quanto perdeu na crise com a queda de arrecadação, que é bem mais do que receberá.

    Sobre o projeto de socorro aos estados, e a suspensão das dívidas dos governos estaduais com os bancos públicos e privados, o impasse passa pelo equipe econômica do governo federal. Os estados têm dívidas milionárias juntos à instituições bancárias e organismos internacionais. Pelo acordo que fizeram com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, no âmbito deste projeto, os governadores suspenderiam o pagamento. O Tesouro se responsabilizaria agora pelas dívidas com os bancos e os estados não pagariam este ano à União. Somente no ano que vem. É isso que a equipe econômica do liberal Paulo Guedes tem reservas. O custo para o governo federal seria de R$ 13 bilhões até o fim de 2020.

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.