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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Bolsonaro: do “acabou, p****” ao silêncio nas reações às operações da PF

Como o presidente mudou reação após ser aconselhado (mais uma vez) pela ala militar do governo a se calar e diminuir a temperatura entre os poderes

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 jun 2020, 07h20 - Publicado em 16 jun 2020, 18h32

Aconselhado por assessores da ala militar no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro mudou a sua reação às ações policiais autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra apoiadores do governo. Enquanto há três semanas bradou o “acabou, p****” na porta do Palácio do Alvorada, quando o inquérito das fake news atingiu uma dezena de aliados, nesta terça-feira, 16, manteve, até agora, o silêncio em relação aos bolsonaristas alvos da investigação sobre atos antidemocráticos.

A ideia da ala militar é usar a força do silêncio para baixar a temperatura no que diz respeito à relação entre poderes, em especial Executivo versus Judiciário. Nem mesmo no Twitter, plataforma utilizada para suas críticas quase constantes, o presidente comentou a ação da Polícia Federal que atingiu youtubers, parlamentares e integrantes do seu futuro partido – todos bolsonaristas que podem ter financiado, apoiado e divulgado atos que defendem medidas inconstitucionais. 

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Como a coluna mostrou na última semana, o presidente já havia dado sinais de mudança de postura. Pela primeira vez, não estimulou as manifestações dominicais, conduziu uma reunião ministerial que parecia normal e se solidarizou com jornalistas vítimas de violência. Naquela semana Bolsonaro oscilou. Enxotou uma ex-apoiadora com um “sai daqui”, e, ao fim da reunião ministerial, voltou a criticar seus alvos de sempre: os governadores, a política de distanciamento e a “grande mídia”. 

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As reações só mostram que, em se tratando do temperamento Bolsonaro, tudo pode mudar rapidamente. Vamos ver se esse silêncio resiste à transmissão em redes sociais de toda quinta-feira à noite, quando o presidente costuma falar os seus maiores desatinos. Na último, ele convocou militantes a entrarem em hospitais.

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