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Matheus Leitão Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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A resposta de Fachin é só o começo; o que o TSE fará com Bolsonaro

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 jul 2022, 11h57 - Publicado em 21 jul 2022, 13h08
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  • As ações de partidos de oposição contra o ato golpista de Jair Bolsonaro que atingiu o sistema eleitoral brasileiro – agora, com a gravidade de envolver a comunidade internacional – renderam uma resposta, e uma resposta somente, do ministro Edson Fachin: cinco dias para uma explicação do chefe do Executivo.

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    Isso, juridicamente. Politicamente, é outra história.

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    Se lembrarmos do grito de “Basta!” do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia em que Bolsonaro se reuniu com os embaixadores para mentir sobre as urnas eletrônicas, é fácil concluir que algum tipo de punição deverá ser imposta ao mandatário, que segue a cartilha da extrema-direita.

    Mesmo separadas, as ações do PT e do PDT, por exemplo, se somam em tentar colocar um freio no presidente da República, seja no uso da máquina pública para turbinar sua candidatura à reeleição, seja para evitar a propaganda antecipada.

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    Com os pedidos ao Tribunal mesmo no recesso do judiciário, os partidos mostraram que a reação de representantes de vários órgãos de estado brasileiro, de outros países e até de empresas privadas, que prometem combater com mais afinco a propagação de fake news nestas eleições, não foram por acaso.

    Um partido apontou abuso político ao usar a estrutura da TV estatal para transmitir a reunião de Bolsonaro com diplomatas de outros países; Outra legenda mostrou que é preciso que a Justiça determine a retirada desses conteúdos que ferem a democracia brasileira.

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    Enquanto o país percebe que o período eleitoral começa a esquentar, em meio à convenções partidárias e contestações de adversários à Justiça, é preciso entender que esses casos ficarão primeiramente com a ministra Maria Cláudia Bucchianeri, já que somados os cinco dias de Fachin para ouvir Bolsonaro – com mais cinco para ouvir o Ministério Público – o recesso do judiciário terá acabado.

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    Maria Claudia foi indicada por Bolsonaro à corte, mas – mesmo que a magistrada não veja as irregularidades do caso que o país percebeu assistindo o presidente repetir falácias sobre as urnas a embaixadores – a tendência é que isso termine no plenário da corte em meio às eleições.

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    Lá, no colegiado, o presidente tende a ser punido, segundo apurou a coluna, porque agora ele usou dinheiro público de uma forma mais clara – antes, foram em lives – para atentar contra a idoneidade do sistema eleitoral. Do Palácio do Alvorada, numa TV pública, Bolsonaro feriu as  eleições de 2022.

    É o tic tac do relógio político tocando cada vez mais forte nos ouvidos brasileiros.

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