Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Perfis bolsonaristas ‘entram em parafuso’ e temem ‘golpe’ contra governo

Com o desconforto entre o presidente Jair Bolsonaro e os militares, líderes passaram a orientar os manifestantes a não irem mais às portas dos quartéis

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 abr 2021, 15h27 - Publicado em 31 mar 2021, 15h46

Desde o ano passado, pequenos grupos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro passaram a marcar protestos na frente dos quartéis, conclamando um novo golpe militar no país. Na visão distorcida deles, o objetivo era acionar as Forças Armadas contra o Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso e os governadores — em síntese, todos aqueles que ousaram de alguma forma discordar do presidente. Os militares obviamente nunca deram atenção a esses pedidos amalucados, e a vida seguia normal. Até que agora o presidente resolveu abrir uma crise com a cúpula das Forças Armadas ao demitir em uma tacada o ministro da Defesa e os comandantes do Exército, Aeronáutica e Marinha – algo sem precedentes no período democrático.

Com a nova rusga com os fardados, alguns grupos bolsonaristas passaram a repensar as estratégias e a orientar os seus seguidores a não irem mais às entradas dos quartéis nesta semana. “Vão para as ruas com faixas de ‘intervenção militar com Bolsonaro no poder’. Nada de ‘intervenção militar já’, nada dessa porcaria. Nosso apoio é para o presidente Jair Bolsonaro. Não queremos intervenção para mexer no Executivo. Saiam da porta dos quartéis para os militares entenderam”, disse um desses líderes nas redes sociais. “Grupo, nós estamos passando por uma crise. (…) Confiem em mim, não vão fazer nenhum movimento que seja pedir intervenção. Eles querem um motivo para prender e derrubar de vez o presidente da República”, disse outro coordenador.

O receio dos bolsonaristas é que, com o desconforto com o Planalto, as Forças Armadas apliquem um golpe para destituir Bolsonaro — algo inimaginável, já que os comandantes militares são unânimes em dizer que não há nenhum risco de quebra da ordem democrática tanto de um lado quanto de outro. O próprio presidente, que na semana passada chegou a falar em “meu Exército” e “o caos vem aí”, baixou o tom nesta semana declarando que “joga dentro da Constituição”.

Como era de se esperar, no submundo das redes bolsonaristas, os ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva e o ex-comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, passaram de ídolos a “comunistas”.

Leia também:

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.