Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Moraes vê ‘cinismo’ e nega pedido da X Brasil em inquérito envolvendo Musk

Braço brasileiro da companhia havia pedido ao ministro para ficar de fora das multas em caso de descumprimento de ordem judicial

Por Isabella Alonso Panho Atualizado em 9 abr 2024, 15h37 - Publicado em 9 abr 2024, 15h20

O ministro do Supremo Tribunal Federa (STF) Alexandre de Moraes rejeitou nesta terça-feira, 9, o pedido feito pelo X Brasil (braço nacional do X, antigo Twitter) durante a madrugada para não ser responsabilizado pelo descumprimento de ordens judiciais vindas da Corte. No domingo, 7, o magistrado determinou que o CEO da empresa, Elon Musk, seja incluído no inquérito das milícias digitais e que a companhia receba uma multa de 100 mil reais por dia cada vez que descumprir uma decisão judicial da Corte.

Segundo a manifestação da companhia no inquérito, o X Brasil não tem competência para decidir sobre o cumprimento de ordens judiciais de derrubada de conteúdos e perfis. Essa prerrogativa pertenceria às operadoras do X, grupo composto de duas empresas: X Corp. e Twitter International Company, que têm sede nos Estados Unidos e na Irlanda, respectivamente. A primeira (X Corp.) é a compradora oficial do Twitter.

Na decisão desta tarde, Moraes disse que o pedido tem um “certo cinismo” e “beira a litigância de má-fé”. “A alegação, em primeiro lugar, revela certo cinismo, já que, conforme consta no Contrato Social a que já se fez referência, uma das chamadas operadoras internacionais do X nada mais é do que a principal sócia da empresa brasileira”, disse o magistrado.

Moraes fundamentou a decisão com trechos do contrato social da X Brasil contraditórios à manifestação apresentada pela companhia — que, de acordo com o ministro, estaria agindo de “má-fé”. “Por fim, a presente postulação beira a litigância de má-fé, externando a prática ilícita do venire contra factum proprium (do latim, ir contra os próprios atos), pois formulada após anos em que a empresa se submeteu às determinações judiciais”, diz a decisão.

O imbróglio é resultado de ataques feitos por Musk a Moraes e ao Supremo no final de semana. O multimilionário disse que o ministro estaria “traindo” o povo brasileiro e a Constituição, apontando para um cenário de suposta censura direcionada à plataforma. O CEO do X prometeu divugar todas as ordens judiciais que a plataforma recebeu do STF para derrubada de perfis e conteúdos inapropriados.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.