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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Mercadante faz pressão por queda de juros e é aplaudido na Fiesp

Presidente do BNDES foi ovacionado por empresários durante evento nesta segunda-feira

Por Bruno Caniato 12 jun 2023, 18h08

O novo apelo do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, pela queda da taxa de juros juros pelo Banco Central foi bem recebido por representantes do setor industrial. Nesta segunda-feira, 12, durante evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o presidente do BNDES criticou o alto patamar da taxa Selic e, em tom de ironia, disse estar seguro de que seu pedido de redução seria atendido pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto. “Eu não vou fazer nenhuma crítica ao presidente do Banco Central, eu vou pedir uma salva de palmas pela decisão que ele vai tomar, seguramente, favorável à economia brasileira”, disse Mercadante, sob aplausos dos empresários.

O episódio marca mais um capítulo da longa e exaustiva batalha travada entre o governo Lula e o Banco Central para decidir a trajetória da taxa Selic, que a autoridade monetária vem mantendo em 13,75% ao ano desde agosto de 2022. Campos Neto é alvo frequente de pressões por figuras como Mercadante, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e uma série de outros aliados de Lula pela redução dos juros, argumentando que o nível alto prejudica os investimentos no Brasil. Na outra ponta, o presidente do BC insiste que a alta é necessária para conter a disparada da inflação no país, ainda que o índice tenha registrado seu 12º mês consecutivo de desaceleração em junho, acumulando alta de 3,94% em 12 meses.

A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) para decidir o rumo da taxa de juros ocorre na semana que vem, nos dias 20 e 21 de junho. Nesta segunda-feira, 12, o mercado financeiro manteve a projeção da taxa Selic em 12,5% no final de 2023, mas reduziu a previsão do IPCA para 5,42% até o fim do ano, segundo o Boletim Focus publicado pelo Banco Central.


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