Desde que o Twitter anunciou mudanças na contagem de seguidores e uma “faxina” em contas inativas ou com comportamento suspeito na última quarta-feira 11, o senador Alvaro Dias (Podemos-PR) é o presidenciável que sofreu a maior baixa na quantidade de pessoas que o acompanha.
Em dois dias, Alvaro Dias perdeu 13,9% de seus seguidores — o total caiu de 410.000 para 353.000. Outros pré-candidatos também tiveram queda em seus públicos na rede social, mas de forma bem menos dramática.
Marina Silva, Geraldo Alckmin, Ciro Gomes, Guilherme Boulos, Manuela D’Ávila e Rodrigo Maia sofreram perdas na casa de 1%. Os números aumentaram para Lula, Henrique Meirelles, João Amoêdo e Flavio Rocha, mas também no mesmo baixo patamar. Jair Bolsonaro é o único que não sofreu variações em desde o anúncio das mudanças.
De acordo com o Twitter, os perfis afetados na maior parte dos casos não são robôs de spam, mas de usuários criados por pessoas reais que possam ter perdido o controle da conta para algum agente malicioso e passam a apresentar comportamento muito diferente do usual. A rede social também anunciou vai remover as contas bloqueadas da contagem de seguidores.
Com as investigações de influência russa por meio da internet na eleição, as discussões sobre fake news, robôs e números inflados nas redes sociais ganharam força. Sob pressão de usuários, entidades governamentais e anunciantes, o Twitter e o Facebook têm anunciado medidas para combater o problema.