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Doria não vai a Brasília, mas reunião entre PSDB e MDB está mantida

Pré-candidato foi chamado pela cúpula da sigla para reunião em meio a pressão por desistência, mas alegou agenda em SP e convite em cima da hora para não ir

Por Tulio Kruse Atualizado em 18 Maio 2022, 12h33 - Publicado em 18 Maio 2022, 11h26
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  • Em meio à crescente pressão para que desista de encabeçar uma candidatura presidencial, o ex-governador João Doria (PSDB) não irá ao encontro dos caciques tucanos nesta quarta-feira, 18. O convite para uma reunião em Brasília foi feito a Doria na noite de terça 17, após membros da Executiva Nacional do PSDB se reunirem para debater uma carta em que o ex-governador paulista acusa a direção do partido de “golpe” ao tentar impedir a sua candidatura. A intenção da cúpula da sigla com o convite para uma reunião nesta quarta é dizer ao pré-candidato que sua insistência atrapalha campanhas regionais do PSDB.

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    Segundo a assessoria de Doria, ele já tinha compromissos marcados em São Paulo nesta quarta e o convite foi feito apenas na noite anterior. Ainda não há uma data para o encontro.

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    Na tarde desta quarta, representantes do PSDB, do MDB e do Cidadania devem se reunir para ver o resultado de uma pesquisa que sondou o potencial de Doria e da senadora Simone Tebet (MDB) junto ao eleitorado. A promessa era que o dia 18 de maio seria a data-limite para o anúncio do nome que representaria a aliança dos três partidos. Agora, tucanos já consideram que a reunião servirá apenas para apresentar os resultados da pesquisa, mas não para um anúncio de candidatura conjunta. A tendência é que o MDB prossiga com a campanha de Tebet, independentemente da decisão interna do PSDB sobre uma candidatura própria.

    No Twitter, Doria disse que “o momento é de diálogo” e que “o projeto de construção política deve priorizar o Brasil e o povo brasileiro”. Ele publicou a mensagem por volta de 12h dessa terça, em seu primeiro comentário com referência às eleições. 

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    Após a reunião dessa terça, o senador Tasso Jereissati (CE) disse que o partido já decidiu manter a aliança com o MDB para uma candidatura conjunta, mas ressalvou que o PSDB não necessariamente precisa estar na cabeça de chapa – justamente o ponto que Doria e sua assessoria jurídica questionaram em carta enviada ao presidente do partido, Bruno Araújo. O ex-governador de São Paulo venceu as prévias presidenciais do partido em novembro, e esse é o principal argumento para exigir que o PSDB sustente a sua postulação à Presidência da República.

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    O entendimento de Tasso, no entanto, é acompanhado por outros tucanos que participaram da reunião, como o deputado Aécio Neves (MG), que disse que a candidatura de Doria é inviável. O líder da bancada tucana no Senado, Izalci Lucas (DF), também defendeu o posicionamento do presidente da sigla, Bruno Araújo, de discutir a aliança com MDB e Cidadania sem impor o nome do PSDB como cabeça de chapa. “Tudo o que ele (Bruno Araújo) estava fazendo estava autorizado não só pelo João Doria, que participou de várias reuniões, mas também pela Executiva, por todo mundo”, disse o senador.

     

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