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Bolsonaro diz que governo está funcionando e reafirma oposição a lockdown

Presidente cita recuo da chanceler alemã Angela Merkel na decisão de aplicar rigoroso fechamento das atividades durante a Páscoa

Por Da Redação Atualizado em 26 mar 2021, 09h59 - Publicado em 25 mar 2021, 10h30
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  • Um dia após a reunião em que discutiu o combate à pandemia da Covid-19 com representantes dos outros Poderes da República, o presidente Jair Bolsonaro, em conversa com apoiadores, nesta quinta-feira, 25, em frente ao Palácio da Alvorada, afirmou que o “o governo está funcionando” e reafirmou a sua posição contra as políticas de distanciamento social.

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    Bolsonaro citou a chanceler alemã, Angela Merkel, que anunciou um lockdown total no país para a semana de Páscoa, mas recuou após protestos generalizados da sociedade. “A Angela Merkel, ia ter lockdown rigoroso lá, ela cancelou e pediu desculpas. Ela falou lá, segundo a imprensa, que os efeitos de fechar tudo é muito mais grave que o efeito do vírus”, disse o presidente.

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    A chanceler, no entanto, não afirmou que o lockdown não era eficaz, somente que não haveria tempo ou logística para a Alemanha se adequar ao fechamento, em razão do anúncio em cima da hora. Outro ponto que pesou foi a oposição de boa parte da população, cansada de longos períodos de quarentena já experimentados pelo país na pandemia. Também houve questionamentos de autoridades de saúde se o fechamento total por cinco dias do comércio não iria provocar aglomerações na reabertura, o que poderia ter um efeito danoso na propagação do vírus — a Alemanha enfrenta um recrudescimento da pandemia.

    A questão do lockdown foi um dos temas sobre os quais não houve consenso na reunião de quarta-feira. Bolsonaro reafirmou no encontro a sua oposição ao fechamento das atividades produtivas para conter o vírus, apesar da defesa da medida por governadores aliados, como Ratinho Jr (PSC), do Paraná, e Ronaldo Caiado (DEM), de Goiás, que foram obrigados a aumentar as restrições em seus estados.

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    Sobre a imunização no Brasil, que atingiu até agora pouco mais de 6% da população, Bolsonaro voltou a defender a versão de que o governo não negligenciou a compra de vacinas, como já havia dito em pronunciamento em rede nacional de rádio e TV na terça-feira. Segundo ele, o trabalho para obter doses “começou no ano passado, não foi agora”.

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