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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Avança a investigação sobre o caso de nazismo de Monark e Kim Kataguiri

Processo foi aberto após a veiculação do episódio do Flow Podcast no começo do mês

Por Reynaldo Turollo Jr. 23 fev 2022, 13h34
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  • A Procuradoria-Geral da República deu prazo de 15 dias para que o deputado federal Kim Karaguiri (DEM-SP) e o ex-apresentador do podcast Flow Bruno Monteiro Aiubi, conhecido como Monark, se pronunciem por escrito, caso desejem, sobre a investigação aberta pelo órgão para apurar possível crime de apologia ao nazismo. A partir dessa manifestação, a PGR decidirá pela abertura de inquérito junto ao Supremo Tribunal Federal, onde Kim tem foro privilegiado.

    Em um episódio que foi ao ar no último dia 7, Monark defendeu a possibilidade de se fundar um partido nazista no Brasil, ideia com a qual Kim sugeriu concordar. Monark foi demitido logo após o programa ir ao ar, em meio a reações de vários setores da sociedade e retirada de patrocínios. Tanto o apresentador como o parlamentar se retrataram publicamente — Monark disse que estava bêbado, e Kim, que foi mal interpretado e teve a fala distorcida.

    Os ofícios foram enviados a Kim e Monark nos últimos dias 16 e 17, respectivamente. À deputada Tabata Amaral (PSB-SP), que também participou do episódio do podcast mas contestou as manifestações investigadas, foi dado prazo de 15 dias para que se pronuncie na condição de testemunha. Os prazos vencem depois do Carnaval.

    Além de ouvir os envolvidos e outras testemunhas arroladas pela Confederação Israelita do Brasil, que representou criminalmente contra eles — como o rabino David Weitman e o comissário da OEA para o combate ao antissemitismo, Fernando Lottenberg –, a PGR armazenou cópias do episódio do Flow, que foi rapidamente tirado do ar de todas as plataformas, para usá-las como prova. O caso é tocado no órgão pelo vice-procurador-geral, Humberto Jacques, e o procurador auxiliar Aldo de Campos Costa, que atuam em processos criminais no STF.

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