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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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A batalha entre Lula e Bolsonaro no estado que decide qualquer eleição

Desde a volta da democracia, nunca um presidenciável chegou ao Palácio do Planalto sem ter vencido a disputa em Minas Gerais

Por Da Redação
Atualizado em 13 Maio 2022, 12h08 - Publicado em 13 Maio 2022, 11h16

A disputa entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou mais acirrada em Minas Gerais, segundo pesquisa feita entre os dias 7 e 10 de maio pela Genial/Quaest e divulgada nesta sexta-feira, 13.

De acordo com o levantamento, Lula tem 44% das intenções de voto, contra 28% de Bolsonaro. A diferença era maior em março, segundo pesquisa do mesmo instituto (46% a 21%) – desde lá, o presidente cresceu 7 pontos porcentuais na preferência do eleitorado, boa parte em razão da redução do contingente de indecisos, que caiu de 19% para 12%.

Uma boa notícia para Bolsonaro é que, como ocorre em outras regiões do país, a sua imagem vai melhorando. Segundo a Genial/Quaest, a taxa dos que avaliam de forma negativa o seu governo caiu de 50% em março para 45% agora, enquanto a do eleitorado que vê a gestão como positiva subiu de 23% para 28%.

A má notícia é que 64% dos eleitores mineiros acham que Bolsonaro não merece ser reeleito – em março, esse porcentual era de 68%. Já o contingente dos que acham que ele deve ganhar mais quatro anos no poder subiu de 23% para 28%.

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Ganhar em Minas Gerais, o maior colégio eleitoral do país (10,7% do total), é fundamental para qualquer tentativa de conquistar a Presidência da República – desde a redemocratização do Brasil, todos os candidatos que triunfaram no estado chegaram ao Palácio do Planalto. Em 2014, por exemplo, Dilma Rousseff venceu o ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB) em seu reduto nos dois turnos da eleição presidencial, desempenho que foi considerado decisivo para a vitória da petista.

Lula perdeu três vezes no estado e foi derrotado por Fernando Collor (em 1989) e FHC, duas vezes (em 1994 e 1998). Quando triunfou entre os mineiros (2002 e 2006), também foi eleito presidente da República.

Palanques no estado

Lula sabe que a disputa em Minas Gerais é crucial, tanto que, logo após ter lançado oficialmente a chapa com Geraldo Alckmin (PSB) como vice, ele foi a três cidades mineiras: Belo Horizonte, Juiz de Fora e Contagem.

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O petista tenta ainda costurar um palanque no estado, e seu preferido é o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), mas a aproximação esbarra na vaga da chapa ao Senado – o PT quer o deputado Reginaldo Lopes, enquanto o PSD quer reeleger Alexandre Silveira – e na posição de parte do PSD mineiro de rejeitar a aliança com Lula.

Em razão disso, o PSB resolveu lançar como pré-candidato Saraiva Felipe, ex-ministro da Saúde de Lula entre 2005 e 2006, numa movimentação para garantir que o petista tenha um palanque seguro no estado.

Além do governador Romeu Zema (Novo), que tenta a reeleição, a corrida estadual terá o ex-deputado federal Marcus Pestana (PSDB) e o senador Carlos Viana (PL) como candidatos ao governo. Segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira, 13, Zema lidera com 41%, contra 30% de Kalil e 9% de Viana – Pestana e Felipe não foram incluídos (veja a matéria aqui).

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