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Diretora de ‘Madame Teia’ fala a VEJA sobre repensar super-heróis

Experiente na televisão, S. J. Clarkson pulou para o cinema para contar a história da vidente que guia o Homem-Aranha em quadrinhos e séries animadas

Por Thiago Gelli 19 fev 2024, 11h01

Diretora de séries como Jessica JonesOrange is the New Black e até Succession, a britânica S. J. Clarkson não é novata na cadeira de direção, mas só comandou um longa até hoje, o modesto Toast: A História de uma Criança com Fome (2010). Mais de uma década depois, ela salta para uma produção muito maior em orçamento e alcance: Madame Teia, parte do universo composto por personagens tangenciais ao Homem-Aranha — e que não andam lá muito bem entre a crítica especializada. No filme, ela resgata a peculiar figura título, uma vidente geriátrica que, no cinema, é rejuvenescida e vivida por Dakota Johnson, que gradualmente descobre seus poderes ao ter visões do assassinato de três adolescentes. Em entrevista a VEJA, a cineasta comenta a fadiga de filmes de herói, o intricado universo cinematográfico que acaba de entrar e as inspirações para a história:

Muita da ambientação do filme bebe de aventuras dos anos 2000. Por que revisitar essa era? Minha inspiração para Madame Teia, na verdade, veio da própria personagem. Sempre foi sobre ela e seus poderes de clarividência, os quais achei interessantíssimos. Para mim, foi muito animador encontrar o jeito de traduzi-los para a linguagem cinematográfica. O filme se passa em 2003, mas queria mesmo tecer algo atemporal, ao invés de fincar o longa completamente em uma versão clichê daquela época.

Apesar de fazer parte do universo cinematográfico da Sony, esse projeto não depende de menções ao Homem-Aranha ou histórias complementares. Existe um interesse em continuar Madame Teia, ou essa história é única? Se eu mesma fosse uma vidente, poderia responder melhor essa pergunta, mas estou muito animada em soltar essa personagem para o mundo. Seria incrível se ela se tornasse algo novo no futuro, mas foi muito libertador criar algo autônomo, sem laços a outras histórias.

As super-heroínas interpretadas por Dakota Johnson, Sydney Sweeney, Isabela Merced e Celeste O’Connor têm personalidades distintas e fortes. Quais expectativas sobre heróis você queria quebrar com elas? Suponho que o que procurei nas personagens foi construir heroínas que se assemelhassem a pessoas reais. Com a protagonista, Cassandra Webb, em especial, me interessei pela ocupação dela. Por ser uma paramédica, ela já é uma heroína do cotidiano no começo da história, antes mesmo de descobrir qualquer poder sobre-humano. Madame Teia é sobre encontrar heroísmo no ordinário.

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Muito se fala sobre o cansaço do público com histórias de super-herói, dado o desempenho fraco de lançamentos como The Flash e Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania. Como busca revitalizar esse filão? Creio que esse seja um super-poder original. Além disso, o filme é um thriller psicológico situado nesse universo. É diferente. As personagens são fantásticas, e a narrativa realmente leva o espectador em uma jornada emocionalmente satisfatória e cheia de ação.

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