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Como Corinthians e Flamengo ‘ajudaram’ a solucionar o caso Richthofen

Novo filme 'A Menina Que Matou os Pais - A Confissão' retoma um detalhe curioso da investigação que condenou Suzane

Por Amanda Capuano Atualizado em 10 Maio 2024, 08h15 - Publicado em 30 out 2023, 15h58

Novo filme inspirado no caso Richthofen, A Menina Que Matou os Pais – A Confissão chegou ao Amazon Prime Video na última sexta-feira, 26, narrando a investigação que levou à condenação de Suzane e dos irmãos cravinhos pelo assassinato dos pais da garota. No filme protagonizado por Carla Diaz, o vigia da rua aparece sendo interrogado pelos policiais sobre o horário que Suzane passou em casa. “Eu tava vendo o jogo, tinha acabado de acabar”, responde ele.

A partida em questão era um Flamengo x Corinthians válido pelo Campeonato Brasileiro de 2002. Naquele dia 30 de outubro, o time paulista venceu o rubro-negro carioca por 1 a 0, quebrando um tabu de 11 anos sem vencer no Rio de Janeiro. No livro O Quinto Mandamento, de Ilana Casoy, a autora explica que o vigia da rua, Francisco Genivaldo Modesto Diniz, assistia ao final da partida de sua guarita quando notou Suzane chegando de carro. Na escuridão da noite, ele não percebeu que os irmãos Cravinhos também estavam no automóvel, mas lembrava bem de Suzane ao volante. Pelo horário do jogo, o segurança estimou às autoridades que a filha de Manfred e Marisa havia entrado em casa por volta das 23h50. Durante a investigação, a perícia concluiu que o casal foi assassinado entre 22h e meia-noite.

Suzane afirmou em depoimento que havia passado em casa rapidamente por volta da meia-noite, antes de ir ao motel com o namorado. Ela disse que, nessa passadinha, viu os pais dormindo, “até roncando” — mentira que, somada a uma lista de contradições entre os depoimentos, levou à confissão do trio.

Bonita, jovem, rica e estudante de direito, Suzane von Richthofen tinha 18 anos quando tomou o noticiário do país como a mandante de um crime brutal: seu namorado e cunhado assassinaram a pauladas seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen, enquanto eles dormiam. Desde então, a curiosidade sobre Suzane e os bastidores do crime instigam reportagens e livros investigativos que se propõem a analisar o caso. Em 2021, a dupla de filmes A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais dramatizou a história através da ótica de Suzana e Daniel, respectivamente. Agora, a continuação dos filmes se debruça sobre a investigação que aconteceu depois da noite criminosa.

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