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Ao prorrogar direção, PSDB enfraquece ainda mais fogo amigo contra Doria

Antecipada pela coluna, operação tem por objetivo esfriar a disputa interna e proteger a candidatura presidencial

Por Clarissa Oliveira Atualizado em 7 fev 2022, 12h16 - Publicado em 7 fev 2022, 11h45

A Executiva Nacional do PSDB confirmou nesta segunda-feira a decisão de prorrogar os mandatos da direção partidária por mais um ano.  A operação, antecipada pela coluna, vinha sendo negociada há algumas semanas com o objetivo de frear a disputa interna e blindar o governador João Doria do fogo amigo.

Com isso, o presidente nacional da legenda, Bruno Araújo, vai permanecer à frente do partido durante todo o processo eleitoral. A decisão era aguardada desde a semana passada, mas demorou mais que o previsto para sair.

Em parte, a demora se deu porque houve forte resistência do grupo que fez oposição a Doria nas prévias para a escolha do candidato tucano à Presidência. Nomes como Tasso Jereissati e José Aníbal participaram ativamente do movimento contrário à extensão dos mandatos, de acordo com tucanos que participaram do processo.

Além disso, o partido precisou decidir o que seria feito sobre as direções regionais. A Executiva Nacional chegou a sugerir que a prorrogação dos comandos regionais fosse analisada caso a caso, sempre pela instância superior. Mas a reunião de hoje decidiu que as Executivas estaduais também terão seus mandatos prorrogados por um ano.

A decisão de hoje é uma vitória importante para Doria, ao unificar a direção partidária e o comando da campanha presidencial. O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, já havia aceitado o convite para coordenar nacionalmente a campanha, revertendo os planos de deixar a política uma vez encerrado seu mandato à frente do PSDB.

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O anúncio também ocorre em meio a mais especulações a respeito dos insatisfeitos com o governador dentro do PSDB. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, vem sendo cobiçado pelo PSD de Gilberto Kassab, acenando inclusive com a possibilidade de uma candidatura presidencial. Logo após as prévias, Leite disse à coluna que considerava muito difícil a ideia de deixar o PSDB, dado seu histórico de militância na legenda. Mas uma conversa recente com Kassab voltou a alimentar as especulações sobre uma possível troca de legenda.

Leia mais: Preocupado com eleição interna, PSDB cogita estender mandatos de dirigentes

 

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