Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Clarissa Oliveira Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Notas sobre política e economia. Análises, vídeos e informações exclusivas de bastidores
Continua após publicidade

A fome por cargos e o risco imposto ao governo Lula

Passada a eleição no Congresso, governo mergulha em negociações com partidos para formação da base

Por Clarissa Oliveira Atualizado em 6 fev 2023, 09h55 - Publicado em 6 fev 2023, 08h44

Passada a eleição das presidências da Câmara e do Senado, as negociações nos bastidores do novo governo se voltam prioritariamente para um assunto: a formação da base que opere a favor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso. A tarefa não é simples, num Congresso que se elegeu como um respiro do bolsonarismo após a derrota na corrida presidencial.

+Saiba mais: Às vésperas da nova legislatura Lula patina para montar base parlamentar 

Poucos dias após a recondução de Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) a sopa de letrinha que costuma fazer a alegria do Centrão voltou a estampar o noticiário. Codevasf, FNDE, Funasa, Conab…

São órgãos com orçamentos parrudos, que no passado deram palco a escândalos de corrupção. Não à toa, se tornam alvo da cobiça de uma turma que quer mais é ver o presidente repetir os mesmos erros do passado. A eles, se somam centenas de posições de segundo e terceiro escalão em ministérios e estatais, represados por ordem do próprio Lula até que a eleição no Congresso estivesse solucionada.

Continua após a publicidade

É legítimo que partidos que ajudaram a eleger o governo ou que se dispõem a apoiá-lo participem da administração federal. E é natural que isso ocorra por meio da liberação de cargo. Mas caberá ao próprio Lula evitar que o velho toma-lá-dá-cá se instale confortavelmente no interior da máquina pública.

Alguns sinais são pouco animadores. A ideia de recriar a extinta Fundação Nacional da Saúde (Funasa), apenas para atender à fome de partidos por cargos, é um deles. Ainda mais considerando que o órgão foi extinto há cerca de um mês pelo próprio Lula e que integrantes do próprio governo questionam sua eficiência. O líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PT-SP), diz que a volta está engatilhada. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, diz que não tem nada disso. A ver quem tem razão.

+Leia também: Grandes doadores do PT receberam convite para a festa de posse de Lula

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.