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“Já vem com primeira-dama” e outras oito notas de Carlos Brickmann

Junto com a esposa Rosangela, Sérgio Moro, anote, é candidato à presidência. A situação pode mudar, ele pode não querer. Mas está na lista

Por Branca Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 22h23 - Publicado em 29 jun 2016, 09h10

Publicado na coluna de Carlos Brickmann

Um homem discreto, tímido, que pouco se manifesta fora dos autos do processo, virou ídolo nacional. No lançamento do livro Bem-vindo ao inferno, que prefaciou, sobre a caça a Roger Abdelmassih, viajou de Curitiba a São Paulo, com a esposa, por sua conta, chegou ao evento de táxi, foi recebido com rosas brancas, aplaudido; e foi embora. Nem o jantar aceitou. Em Nova York foi o único brasileiro no jantar anual de gala da Time para as cem pessoas mais influentes do mundo, com Barack Obama, Donald Trump, Hillary Clinton, Putin, Angela Merkel. Time salientou que, sem maior autoridade que a de um juiz, “pode derrubar um presidente e talvez mudar a cultura de corrupção que há muito tem prejudicado o progresso de seu país”. Em Curitiba, num show do Capital Inicial, neste sábado, a música Que país é este? deixou de ser destinada aos corruptos, como de hábito, e tocada em sua homenagem, enquanto o público delirava.

Em Nova York, houve até análise – favorável – da roupa de sua esposa. “Elegeu um vestido preto discreto e sofisticado. Clássico sim, careta não”. “Estilo clássico, porém com dose discreta de ousadia. Ela é uma mulher de personalidade, que reserva pequenas surpresas no jeito de se vestir”.

Sérgio Moro, anote, é candidato à presidência. Já vem até com primeira-dama, Rosangela Wollf Moro, ambos investigadíssimos e até agora ilibados. A situação pode mudar, ele pode não querer. Mas está na lista.

 

Pixulecagem

A partir de 1º de janeiro de 2003, cada funcionário público federal que tomou um empréstimo consignado pagou propina de R$ 0,85 à quadrilha que transferia dinheiro público para os partidos aliados do governo. A acusação ao ex-ministro Paulo Bernardo é ter chefiado essa quadrilha.

 

Aposentadoria para quem

Se há uma coisa que o país adora é entrar em discussões erradas ou fora de hora. O presidente Temer lança agora ao debate a aposentadoria aos 70 anos. Legal! E o emprego para quem tem mais de 50 anos, quando se vai debater? De que adianta a aposentadoria garantida com 70 anos quando quem tem 40 é considerado velho e nem tem emprego para se aposentar?

 

Quem é quem

A Lei Rouanet permite que empresas façam doações para projetos culturais aprovados pelo Ministério da Cultura e descontem tudo do Imposto de Renda a pagar. A pixulecagem superfatura as despesas, apresenta notas fiscais frias, duplica iniciativas; no fim, projetos modestos deixam de ser realizados, suspende-se a doação de livros a bibliotecas e escolas e o dinheiro é, claro, desviado. Na terça, a Federal cumpriu 37 processos de busca e apreensão e 14 de prisão temporária dos suspeitos de pixulecagem. Nomes: Ministério da Cultura, Bellini Eventos Culturais, KPMG, Scania, Demarest, Roldão, Intermédica Notre Dame, Laboratório Cristalia, Lojas Cem, Nycomed Produtos Farmacêuticos e Cecil.

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Em compensação

O dinheiro sempre encontra seu destino. Felipe Amorim e Carolina Monteiro, da Bellini, promoveram um casamento inesquecível: um fim de semana inteiro na praia de Jurerê Internacional, Florianópolis, com show do sertanejo Leo Rodriguez (“Bara Bará Bere Berê”, “Dói Né” e “Vai no Cavalinho”). Para economizar, nada de taças para champagne: bebia-se no gargalo. E tudo foi pago, segundo a Polícia Federal, com recursos para fins culturais da Lei Rouanet– aquela cuja manutenção é exigida por artistas em todas as oportunidades. O casal que promoveu a festa foi preso nesta terça.

 

Contando tudo

O jornalista Ivo Patarra, petista dos primeiros tempos do partido, secretário de Imprensa da prefeita paulistana Luiza Erundina, lança hoje em São Paulo um livro revelador: Petroladrões- a história do saque a Petrobras. Na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, a partir das 19h.

 

Avançando

Como as coisas mudam: em 2006, Ivo – jornalista de prestígio, filho de dois notáveis jornalistas, Judith e Paulo Patarra – lançou O Chefe, sobre o Mensalão, e apontando Lula como chefe da quadrilha. Levou quatro anos ouvindo negativas de editoras atemorizadas antes de conseguir editar o livro. Agora a receptividade foi bem maior, as editoras disputaram o produto e o livro sai antes que o corrente escândalo seja abafado por outro.

 

Novo começo

O PT deve realizar um Encontro Nacional Extraordinário em dezembro, para analisar a situação e traçar novos caminhos. Deve ser o primeiro grande encontro petista a realizar-se em Curitiba.

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Progredindo

Dilma diz que, se voltar ao poder, fará um governo de transição. Beleza: de transação a transição já é um avanço.

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