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Cientistas abrem misterioso sarcófago negro e encontram três múmias

A tumba não é amaldiçoada e os restos achados dentro dela não pertencem a Alexandre, o Grande, frustrando teorias difundidas nas redes sociais

Por Da Redação
Atualizado em 19 jul 2018, 22h13 - Publicado em 19 jul 2018, 21h53

Após dias de suspense e muita expectativa, o Ministério de Antiguidades do Egito anunciou nesta quinta-feira (19) que o misterioso sarcófago negro encontrado em um bairro de Alexandria, no norte do país, foi aberto. Dentro dele estavam três esqueletos que provavelmente pertencem a oficiais militares ou guerreiros  descoberta que acaba com especulações difundidas na internet de que poderia se tratar dos restos mortais de Alexandre, o Grande.

O secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades e chefe da missão egípcia, Mustafa Waziri, brincou sobre as teorias que circularam na internet de um possível maldição antiga envolvendo o objeto. “O sarcófago foi aberto, mas nós não fomos atingidos por nenhuma maldição”, disse Mostafa Waziry.

Waziri indicou em comunicado que a tumba, encontrada durante uma escavação em um terreno particular no bairro de Sidi Gaber, continha uma água de coloração avermelhada, identificada mais tarde como esgoto. Ele disse que o líquido pode ter entrado por uma infiltração no revestimento de granito.

Um especialista no estudo de múmias e esqueletos, Shaaban Abdelmoneim, citado pelo ministério, indicou que o primeiro exame dos ossos revelou que eles provavelmente eram de “três oficiais militares ou guerreiros”.

Um dos crânios apresenta um ferimento por uma flecha, assinalou o especialista, indicando que o soldado pode ter morrido durante uma batalha.

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O sarcófago é o maior já encontrado na região, pesando mais de 30 toneladas. Ele estava enterrado a cinco metros de profundidade, junto com uma escultura de uma cabeça masculina feita de pedra alabastro. Os cientistas acreditam que o homem retratado na estátua pode ser o dono do túmulo, mas, como o material usado é muito maleável e sofreu desgaste com o tempo, não é possível identificar suas feições.

Os três esqueletos e a escultura foram transferidos aos armazéns do Museu Nacional de Alexandria para serem analisados.

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O interior do sarcófago foi alvo de interesse desde que o túmulo foi descoberto, há três semanas. Muitos usuários das redes sociais especularam que poderia se tratar de uma tumba amaldiçoada. Outros suspeitaram que poderia guardar os restos mortais do imperador Alexandre, o Grande, uma vez que os especialistas estimaram que a tumba data a época ptolemaica, no século 3 a.C.

O período greco-romano dos ptolomeus começou no Egito com a conquista do país por Alexandre, o Grande, no ano de 332 a.C., e terminou com a tomada de Alexandria pelos romanos, em 30 a.C, quando o território era governado pela rainha Cleópatra VII.

Nos últimos dias, vários veículos de imprensa estrangeiros, citando especialistas egípcios, tinham assegurado que no interior do sarcófago poderia estar a múmia de “um líder do primeiro escalão”, o que alimentou os rumores nas redes sociais de que poderia se tratar do próprio Alexandre, o Grande.

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