“A descoberta sugere que o cinturão de asteroides entre a Terra e Marte abriga mais água congelada do que se pensava” – Humberto Campins, astrônomo
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A existência de água congelada em asteroides pode ser mais comum do que se esperava. A conclusão é de um estudo que será apresentado no maior encontro de cientistas planetários do mundo – a Conferência de Ciências Planetárias -, na Califórnia (EUA). O evento termina nesta sexta-feira.
Os mesmos cientistas que apresentaram provas em abril sobre a existência de água congelada e moléculas orgânicas no asteroide Têmis 24, agora descobriram que o asteroide Cibele 65 contém as mesmas substâncias. “A descoberta sugere que a região do sistema solar onde o asteroide foi encontrado [entre a Terra e Marte] contém mais água congelada do que esperávamos”, disse o astrônomo Humberto Campins, da University of Central Florida.
O estudo fortalece a teoria de que “asteroides atingiram a Terra e trouxeram a água que existe no planeta e elementos responsáveis pela formação de vida aqui”, disse Campins. Cibele 65 é um pouco maior que o Têmis 24 com 290 quilômetros de diâmetro – 90 quilômetros a mais que o Têmis 24. O estudo foi aprovado para publicação no periódico Antronomy and Astrophysics.
VEJA Mercado - quinta, 2 de maio
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