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Vazamento de gás teria causado explosão no centro do Rio

Bombeiros acreditam que acúmulo de gás durante o feriado seja a causa do acidente. Três pessoas morreram e 17 ficaram feridas

Por Cecília Ritto e Rafael Lemos, do Rio de Janeiro
13 out 2011, 10h14

Um vazamento de gás é a principal hipótese apontada pelos bombeiros para a explosão que deixou três mortos e 17 feridos no centro do Rio, na manhã desta quinta-feira. O acidente ocorreu num prédio na Praça Tiradentes, no início da Rua da Carioca. Segundo o comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar, coronel Amaury Simões, o cenário e as primeiras informações recolhidas no local apontam para um vazamento de grandes proporções na cozinha do restaurante Filé Carioca. “O restaurante ficou fechado no feriado. O chefe de cozinha, ao chegar, teria acendido a luz e causado a explosão”, explicou Simões.

Funcionários do Filé Carioca, no entanto, apresentam outra versão. De acordo com uma mulher, que foi levada para prestar depoimento em delegacia, no início da manhã o chefe de cozinha, Antônio, disse a ela para não entrar no prédio, pois havia forte cheiro de gás e estavam tentando “resolver o problema”. Um dos mortos foi o chefe de cozinha. O restaurante utilizava botijões de gás de grande porte.

O cenário no local é de destruição. Os destroços invadiram parte da recém-reformada Praça Tiradentes. Prédios vizinhos também tiveram vidros quebrados, entre eles o Hotel Formule 1, colado ao Filé Carioca. O prefeito Eduardo Paes esteve no local e informou que o hotel e vários prédios ficarão interditados até que haja certeza sobre a ausência de risco de desabamento. Um dos corpos foi projetado para a praça, do outro lado da rua, com a força do deslocamento de ar.

“Parece que foi botijão de gás. A Defesa Civil está vendo riscos de desabamento. A princípio, não há risco de iminente. Mas até que seja confirmado, prédios do entorno ficarão interditados”, disse Paes.

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O dono de uma loja de CDs que fica poucos números à frente do restaurante destruído afirmou que há colunas destruídas, o que leva a crer que alguns prédios podem estar condenados. O prédio do Filé Carioca tem sobrelojas e salas comerciais. Há janelas destruídas até a altura do nono andar. Uma das possibilidades para a investigação é o uso de imagens de câmeras da CET-Rio. Um dos equipamentos fica em frente ao restaurante afetado.

O local fica próximo de um batalhão da Polícia Militar e do Quartel Central do Corpo de Bombeiros, o que facilitou a chegada das equipes de resgate. Perto dali também fica o Hospital Municipal Souza Aguiar, para onde foram levados os 17 feridos. Três deles, segundo os bombeiros, estão em estado gravíssimo. Uma mulher precisou ser levada para o Hospital Miguel Couto.

Feridos – Marido de uma das funcionárias do Filé Carioca, Edivaldo Santos Silva contou que recebeu telefonema da esposa no início da manhã. “Ela me ligou para contar que havia um cheiro muito forte de gás, e não sabia se o restaurante poderia abrir. Dois minutos depois, me ligaram informando que a Daniele era uma das feridas”, contou Silva, em frente ao Hospital Souza Aguiar.

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Daniele sofreu, 18 anos, sofreu trauma no tórax, fratura de membro inferior e está no centro cirúrgico da unidade, em estado grave.

Os outros dois feridos em situação crítica são um homem de 30 anos, com traumatismo craniano grave, trauma no tórax, fêmur e lesão ocular; e um homem de 46 anos, com traumatismo craniano, e lesões ocular e de pescoço. Dos 17 feridos, 12 ainda estavam sendo atendidos às 10h30, com ferimentos leves. Dois deixaram o Souza Aguiar à revelia.

Confira o local da explosão no centro do Rio

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