Maykon Saturnino, de 29 anos, era o principal suspeito dos ataques ainda em liberdade. Desde a chegada da Força Nacional, 147 pessoas já foram presas
Por Da Redação
19 fev 2013, 16h47
As diligências feitas pela Força Nacional de Segurança, atuante em Santa Catarina desde a madrugada de sábado junto à Polícia Civil, já resultaram na prisão de 147 suspeitos de participação nos atentados no estado, incluindo Maykon Aurélio Saturnino, de 29 anos, suspeito de ser o principal mandante dos ataques ainda em liberdade. Saturnino foi preso em ação cumprida pela Diretoria de Investigações Criminais (Deic) na madrugada desta terça-feira. Ele foi detido às 4 horas em um apartamento de cobertura no bairro João Paulo, considerado de classe média alta de Florianópolis.
Conforme Akira Sato, diretor da Deic, Saturnino é cunhado de Rodrigo Oliveira, o Rodrigo da Pedra, conhecido traficante catarinense, um dos líderes da facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC) e incluído entre os 40 presos que foram transferidos para um presídio federal no último sábado. A sogra e a mulher de Rodrigo da Pedra já haviam sido presas no último sábado por suspeitas de participação em atentados. No apartamento de Saturnino, a polícia encontrou munição de calibre 9mm de uso restrito.
Desde o último sábado mais de setenta mandados de prisão foram cumpridos durante a Operação Divisas. Entre suspeitos de envolvimento com a PGC e com os autores de atentados estão quatro advogados. Eles serão encaminhados ainda nesta terça-feira para uma sala do 8º Batalhão da Polícia Militar de Joinville, onde há seis dias encontra-se a advogada Fernanda Fleck, presa em janeiro por suposto envolvimento na morte da agente penitenciária Deise Alves. A vítima era esposa do diretor da Penitenciária de São Pedro de Alcântara. O assassinato ocorreu no ano passado, quando o estado foi alvo de outra onda de ataques.
A Agência de Inteligência da PM ainda não associou a onda de atentados em Santa Catarina às cinco ocorrências registradas na noite de segunda e madrugada desta terça-feira. Os ataques foram contra automóveis particulares nas cidades de São Francisco do Sul, Joinville, Canoinhas, Chapecó e Tubarão.
(Com Estadão Conteúdo)
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