“Se não tivéssemos critérios, teríamos 2 milhões de advogados a mais no mercado. Uma profissão não se mede pelo número de integrantes, mas pela qualidade”, Ophir Cavalcante, presidente da OAB Nacional.
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Desde que o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) tornou-se nacional, em 2010, nunca houve tantos reprovados como no último concurso. O índice de reprovação entre os 106.891 inscritos bateu o recorde de 90,26%. Isso significa que nove em cada dez candidatos não passaram na prova. O exame qualifica os bacharéis aptos a exercer a profissão de advogado e acabou se tornando uma barreira para estudantes de cursos fracos, nascidos em meio a uma explosão de faculdades de direito pelo Brasil. Mesmo diante dessa situação assustadora, há quem defenda o fim do exame. Na Justiça e no Congresso Nacional tramitam propostas para liberar o exercício da profissão para todos os que conseguiram um diploma.
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