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Quarentena irá se estender até 1º de junho na cidade de São Paulo

Comitê do governo estadual está reunido na noite desta quinta-feira, 7, para decidir quais medidas adotar no interior e litoral diante do avanço da Covid-19

Por Mariana Zylberkan Atualizado em 8 Maio 2020, 08h52 - Publicado em 7 Maio 2020, 21h59

A cidade de São Paulo irá estender a quarentena até o dia 1º de junho, período em que as atividades não essenciais irão permanecer paralisadas. A decisão será anunciada pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) nesta sexta-feira, 8, durante coletiva de imprensa. O comitê de emergência formado por secretários estaduais está reunido na noite desta quinta-feira, 7, para definir a extensão das medidas de isolamento social no resto do estado, que também serão divulgadas na mesma ocasião.

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A decisão do governador João Doria (PSDB) de flexibilizar a quarentena em todo o estado a partir da próxima segunda-feira, 11, a partir da divulgação de um plano de retomada das atividades, teve que ser revista diante das altas recorrentes no número de casos confirmados e mortes registradas no interior e litoral paulistas.

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Levantamento divulgado pelo governo estadual apontou que, nos últimos dias, o registro de novos casos tem aumentado quatro vezes mais em cidades do interior e do litoral em comparação com o comportamento da curva da Grande São Paulo, epicentro da epidemia no estado. No mês de abril, o número de diagnósticos por coronavírus subiu 3.302% no interior – saltou de 129 para 4.300, até o dia 30 de abril.

Entre as medidas de retomada das atividades a serem anunciadas pelo governo sob o projeto batizado de Plano São Paulo – e válidas para todo o estado -, estão a reabertura de salas de cinema com limitação de assentos a partir da técnica “tabuleiro de xadrez” (alternando poltrona ocupada com poltrona vazia), sistema de escaneamento de ingressos para evitar o contato com funcionários e venda de bebidas e alimentos somente em pacotes fechados. Nos parques, as medidas restritivas incluem permissão para atividades físicas de forma individual ou em grupos de pessoas que vivem na mesma casa. O uso de bancos será proibido. Nos salões de beleza, as reaberturas serão com quadro reduzido de funcionários e uso obrigatório de mecanismo de limpar sapatos com hipoclorito de sódio antes de entrar no estabelecimento. Nas academias de ginástica, será restringida a entrada de um cliente para cada 4m². As regras tiveram como inspiração práticas estabelecidas em países como Estados Unidos, Alemanha e Dinamarca. O plano de retomada está sendo gerido pela equipe econômica de Doria e liderada pela secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen.

Nesta quinta-feira, 7, Covas anunciou o decreto extraordinário que restringe a circulação de veículos em toda cidade a partir do dia 11 por meio de regras mais rígidas no rodízio municipal. A ideia é reduzir pela metade o fluxo nas ruas com a divisão de placas por finais pares e ímpares, que poderão circular em dias intercalados.

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A medida foi anunciada após a prefeitura desistir de montar bloqueios em avenidas importantes, o que causou altos índices de congestionamento. O índice de isolamento social na capital tem ficado abaixo dos 50%, bem inferior ao índice de 70% preconizado pelas autoridades de saúde para evitar colapso no sistema de saúde. Ao anunciar a decisão, Covas disse que foi necessária para evitar medidas mais drásticas, como o lockdown.

A cidade de São Paulo é uma das mais afetadas pela epidemia de coronavírus em todo país com mais de 25.000 casos confirmados e 2.013 mortes até esta quinta-feira. No estado, são 39.928 casos, com 3.206 mortes.

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