A prefeitura de Mangaratiba, cidade onde Neymar Jr. mantém uma mansão, diz que não tem autoridade para impedir a festa de fim de ano do jogador do Paris Saint-Germain.
“A Prefeitura de Mangaratiba informa que não tem competência legal para limitar eventos privados realizados em residências particulares. Os decretos em vigor no município relacionados ao controle da Pandemia atingem diretamente o uso do solo público e de áreas sob concessão, a exemplo de comércios, orlas e praças”, afirma em nota.
A administração municipal se limita a passar recomendações: “caso haja alguma celebração de fim de ano em propriedade particular, é que sejam respeitados protocolos de prevenção contra a COVID como a não realização de aglomerações, uso regular de álcool gel, higienização constante do local e uso obrigatório de máscaras, além de reforço para a proteção para pessoas com comorbidades e idosos”.
Segundo divulgado pelo jornal O Globo, Neymar Jr. convidou cerca de 500 pessoas para a celebração de fim de ano, que deve durar cinco dias, com shows de grupos de pagode.
Após a repercussão negativa da festa, em plena pandemia de Covid 19, a Fábrica, empresa responsável pelo evento, divulgou nota em que afirma que o convescote irá receber aproximadamente 150 pessoas e que serão cumpridas “todas as normas sanitárias determinadas pelos órgãos públicos”. Em nenhum momento, o nome de Neymar é citado.
Para receber os convidados, Neymar teria comprado um hangar desativado e alugado uma casa vizinha à sua mansão.
Durante toda manhã, a reportagem de VEJA tentou contato com a assessoria do atacante, mas não obteve resposta.
Até o momento, o plantão judiciário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro não registrou nenhum tipo de ação solicitando a suspensão da comemoração.
No condomínio Portobello, um dos mais exclusivos do litoral brasileiro, os funcionários foram orientados a não passar nenhuma informação aos órgãos de imprensa. Ao ser inquirido sobre o evento, uma das pessoas que trabalha na administração recorreu a um velho jargão: “Nada a declarar”.
A pandemia de Covid 19 infectou cera de 7,5 milhões de pessoas e foi responsável por mais de 191.000 mortes.