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Por unanimidade, STF mantém decisões de Dino sobre emendas impositivas

Repasses estão suspensos até que sejam criados mecanismos de transparência. Caso abriu crise com o Congresso

Por Da Redação Atualizado em 16 ago 2024, 20h16 - Publicado em 16 ago 2024, 19h53
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  • Plenário do STF
    Decisão foi tomada no plenário virtual da Segunda Turma da Corte (Andressa Anholete/STF/Divulgação)

    Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve as decisões do ministro Flávio Dino sobre as emendas impositivas do Congresso. O julgamento no plenário virtual começou à 0h desta sexta e os ministros poderiam registrar seus votos até 23h59.

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    Na quarta-feira, Dino concedeu três liminares suspendendo o pagamento das emendas impositivas — dinheiro do qual os deputados e senadores podem dispor com bastante liberdade e que inclui, entre as suas modalidades, as “emendas Pix” — até que o Congresso aprove novas regras que deem mais transparência ao procedimento de destinação desses valores.

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    As decisões foram chanceladas pelos outros dez ministros da Corte, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Nunes Marques.

    Crise com o Congresso

    Na semana passada, atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), Dino já havia restringido o pagamento das “emendas Pix”, o que gerou uma reação direta do presidente da Câmara. Arthur Lira (PP-AL) disse que o Supremo não poderia “tirar o poder” do Congresso de decidir sobre o direcionamento desses recursos.

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    Diante desse cenário, na noite da última quarta-feira a Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso barrou crédito extra para suprir despesas com tribunais e com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em resposta às decisões proferidas pelo Supremo. O relatório aprovado pelo colegiado, contra a liberação de 1,3 bilhão de reais, ainda precisa ser votado no plenário.

    Na quinta-feira, Lira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e lideranças de partidos pediram ao presidente do STF, Luís Roberto Barroso, que suspendesse a decisão de Dino, o que foi rejeitado.

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    Nesta sexta-feira, Lira destravou duas propostas de emendas à Constituição (PECs) que podem limitar os poderes do Supremo. Uma delas barra as decisões monocráticas e outra autoriza o Congresso a suspender decisões do STF caso os parlamentares considerem que as medidas “exorbitam o adequado exercício da função jurisdicional e inovam o ordenamento jurídico como norma geral e abstrata”. As PECs foram encaminhadas à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

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