O delegado da 2ª seccional Sul de São Paulo, Jorge Carlos Carrasco, afirmou na tarde desta terça-feira que o pintor Jorge Luis Morais de Oliveira confessou ter estrangulado seis pessoas – cinco mulheres e um homem – e enterrado os corpos em sua casa. Três mulheres e o homem, Carlos Alves de Matos Junior, de 21 anos, já foram reconhecidos por Oliveira em fotografias, segundo Carrasco. Outras duas mulheres e uma sétima vítima encontrada na residência, cuja execução o pintor não assumiu, ainda aguardam identificação.
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Segundo o delegado, Oliveira afirmou em depoimento que compartilhava drogas com as mulheres e as matou por medo de quadrilhas que atuam na Favela Alba. Disse que agiu sozinho. “A motivação alegada pelo suspeito é pífia, por isso precisamos investigar para entender a real razão dos assassinatos”, disse Carrasco. Quanto a Junior, o pintor alegou tê-lo assassinado em legítima defesa, o que não convenceu a polícia.
Todos os crimes ocorreram a partir de janeiro de 2015. A polícia não descarta que as vítimas tenham sido esquartejadas pelo assassino, dada a situação dos corpos encontrados na residência. Segundo a polícia, o 35º DP, que abrange a região da Favela Alba, registrou mais de trinta desaparecimentos no período e agora irá investigar se esses casos têm relação com os assassinatos confessados pelo pintor.
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