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Pintor que enterrou cadáveres em casa confessa 4 assassinatos

Advogado de serial killer afirma que ele cometeu os crimes sozinho sob efeito de drogas e não soube identificar as vítimas

Por Talyta Vespa
29 set 2015, 15h29

O pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira, de 41 anos, suspeito de matar sete pessoas e esconder os cadáveres em casa, confessou em depoimento à Polícia Civil ter assassinado quatro vítimas, segundo seu advogado, André Nino. Oliveira está preso temporariamente e depôs nesta terça-feira no 16º Distrito Policial, em São Paulo.

O defensor do homem apontado pela polícia como um serial killer disse que o investigado não soube identificar as vítimas, uma mulher negra e duas morenas, todas da vizinhança da Favela Alba, na Zona Sul de São Paulo. Ele afirmou que todos os crimes foram cometidos neste ano. “Oliveira disse que não se lembra dos nomes das mulheres e nem o motivo pelo qual cometeu os crimes”, afirmou advogado. “Todos os crimes ocorreram sob efeito de álcool e drogas, por isso ele não se recorda da forma como aconteceram.”

Além das três mulheres, o pintor voltou a admitir que matou Carlos Alves de Matos Junior, de 21 anos, que era homossexual e surdo-mudo, mas alegou legítima defesa. “O mudinho [apelido de Carlos Alves] invadiu a casa de Oliveira e tentou esfaqueá-lo, provavelmente por causa de uso de drogas”, disse Nino.

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Oliveira é ex-presidiário e cumpriu vinte anos de prisão por homicídios anteriores. Ele deixou a cadeia em dezembro de 2013. Antes disso, ele também se envolveu em uma rebelião no presídio em Avaré (SP). Desde que a polícia descobriu na sexta-feira que o corpo Carlos Alves estava escondido em sua casa, o pintor passou a ser chamado de “Monstro da Favela Alba” pelos vizinhos. Em perícia no local, policiais já encontraram enterrados sete cadáveres, ossadas, crânios e roupas de mulheres, homens e crianças.

Contratado por um tio de Oliveira, o advogado afirmou que ainda não conhece em detalhes o perfil de Oliveira e que seu cliente não explicou nada sobre os outros quatro corpos encontrados. Segundo o advogado, Oliveira agiu sozinho, sem envolvimento de seus familiares.

Oliveira deve voltar a depor sobre outros corpos encontrados em sua casa em inquéritos abertos no 35º DP. No 16º DP, Oliveira depôs apenas nos inquéritos abertos para apurar as mortes de de Carlos Alves e duas mulheres, identificadas como Natasha Silva Santos e Paloma.

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