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O novo drama do Litoral Norte de SP após a tragédia do Carnaval

Número de mortos na tragédia chegou a 57 pessoas, segundo último levantamento, divulgado na sexta, 24

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 fev 2023, 10h55

Em meio à tragédia provocada pela forte chuva que caiu sobre o litoral paulista na semana passada, culminando com a morte de mais de cinquenta pessoas, a cidade de São Sebastião vive vários dramas. Das milhares de pessoas desabrigadas ou desalojadas, sem prazo para poder voltar para suas casas ou achar um novo lar, aos empresários e trabalhadores que ficaram sem fonte de renda na época mais esperada do ano, os traumas e prejuízos são gigantescos.

Nos últimos dias, o governo do estado tem direcionado vários avisos para que as pessoas não desçam a serra para suas casas de veraneio ou em direção às mais de duzentas pousadas da cidade, mesmo as que não sofreram impactos das enchentes e dos deslizamentos de terra. “Não é hora de turista vir, é hora de contabilizar prejuízos e, infelizmente, as mortes que ocorreram”, afirma o presidente da Associação Comercial e Empresarial de São Sebastião, Olivo Ramirez Balut. “Também não é possível saber quando as atividades serão retomadas, pois ainda estamos procurando mortos. A etapa seguinte vai ser a de dar suporte às vítimas e desalojados. Só depois é que o retorno das atividades será pensado. Quem virá à costa sul (área mais atingida pelos deslizamentos) em sã consciência num momento desse?”.

Para tentar amenizar a situação, o governo do estado planeja ofertar linhas de créditos para médias, micros e pequenas empresas da cidade, majoritariamente formadas por atividades voltadas ao turismo. Centralizados na prefeitura, os empréstimos serão divididos em três modalidades, começando para os empreendedores menores e até os informais. Nesse caso, serão emprestados até 21.000 reais, com carência de seis meses, juro zero e prazo de até 48 meses para pagamento.

Os outros modelos de financiamento serão destinados às empresas maiores, com juros menores do que os praticados no mercado. “Serão 500 milhões de reais que poderão pegar todos os tipos de empresários. Nossa cidade depende muito do turismo e depois da tragédia todos vão precisar de apoio. Todo mundo perdeu aqui, uns menos, outros mais. Teve gente que investiu muito dinheiro no Carnaval e, mesmo sem ter sido atingido diretamente pela chuva, não conseguiu vender quase nada, pois a tragédia foi logo no sábado”, afirma Afonso da Silva Vale, diretor da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Sebastião.

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