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Justiça aceita denúncia e anestesista vira réu por estupro de vulnerável

Flagrado abusando de mulher sedada durante uma cesariana, Giovanni Quintella Bezerra responderá ao Tribunal de Justiça do RJ

Por Redação
Atualizado em 16 jul 2022, 14h02 - Publicado em 16 jul 2022, 13h03

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro aceitou a denúncia do Ministério Público contra o anestesista Giovanni Quintella Bezerra, filmado estuprando uma mulher durante uma cesariana no centro cirúrgico do Hospital da Mulher Heloneida Studart, no dia 10 de julho. O médico vai responder como réu pelo crime de estupro de vulnerável.

O caso foi recebido na sexta-feira, 15, pelo juiz Luís Gustavo Vasques, da 2ª Vara Criminal de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Em sua decisão, o juiz destaca que a denúncia oferecida pelo Ministério Público preenche os pressupostos legais, contendo a exposição dos fatos criminosos “com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado, a classificação do crime e o rol de testemunhas”.

De acordo com o documento do MP, Giovanni Quintella Bezerra praticou atos libidinosos diversos com a vítima, uma parturiente impossibilitada de oferecer resistência em razão da sedação anestésica ministrada. A denúncia sustenta que o acusado abusou da relação de confiança que mantinha com a vítima, valendo-se da autoridade que exercia como médico ao aplicar a substância de efeito sedativo.

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O crime foi filmado pela equipe de enfermagem, que comunicou o caso à chefia do Hospital. Com as imagens registradas, o médico foi preso em flagrante, e encaminhado ao presídio  Bangu 8, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. Até agora, 23 testemunhas foram ouvidas, e a justiça busca outras possíveis vítimas de Bezerra, apontado pelas autoridades como um criminosos em série.

Para preservar e resguardar a imagem da vítima, foi decretado sigilo no processo. O médico, que teve a prisão em flagrante convertida em preventiva durante uma audiência de custódia na última terça-feira, 12, terá um período de 10 dias para apresentar sua defesa sobre o caso. 

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